Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável

22 a 24 de outubro de 2019

Trabalho 12655

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Hugo Gabriel Barbosa Silva
Orientador GERALDO HUMBERTO SILVA
Outros membros Geovanna Soldi Mendes Correia, WILLIAN RODRIGUES MACEDO
Título Extração do óleo essencial de Piper aduncum e avaliação da atividade antifúngica contra o Colletotrichum lindemuthianum causador da antracnose no feijoeiro
Resumo As doenças provocadas por fungos fitopatogênicos causam prejuízos a cultura do feijão. Dentre estas, a antracnose causada pelo fungo C. lindemuthianum, pode causar até perda total da produção, exigindo do agricultor adotar medidas de controle, sendo o uso de fungicida sintético uma das opções, mas estes são caros e alguns persistentes no meio ambiente. Uma alternativa a estes é o desenvolvimento de fungicidas naturais a base de óleos essenciais (OE) e extratos de plantas. Vários OE apresentam atividade antifúngica, mas alguns são fitotóxicos a determinadas plantas, e para seu uso como fungicida deve-se realizar estudos prévios de fitotoxicidade. Na busca por um novo fungicida natural contra a antracnose do feijoeiro, folhas frescas e secas sob diferentes condições de P. aduncum foram extraídas via hidrodestilação para obtenção dos OE. Estes foram analisados por CG-EM e seus compostos foram identificados pela comparação dos espectros obtidos do cromatrograma com os da biblioteca de espectros NIST e pelo cálculo do índice aritmético. A fitotoxicidade foi avaliada pelo teste de germinação de sementes de feijão tratadas com os OE diluídos em óleo de soja (OS) nas doses de 2000, 500, 100 e 10 µgmL-1, OS e água foram os tratamentos controle. Os parâmetros avaliados foram teor de Germinação (G), plântula anormal, sementes mortas, comprimento de raiz (CR), comprimento de parte aérea (CPA), índice de velocidade de germinação, peso úmido e peso seco, os dados obtidos foram submetidos ao teste de medias Tukey (5%). O potencial fungicida foi avaliado utilizando os OE em concentrações entre 250 a 4000 µgmL-1 diluídos em água/DMSO frente esporos de C. lindemunthianum, avaliando a germinação de esporos. O rendimento de OE em relação a peso seco foi de 2,0% nas folhas frescas, 2,2% nas folhas secas a sombra e 2,1% secas em estufa a 40ºC. Os principais constituintes identificados foram o ocimeno, óxido de linalol, Linalol, β-cariofileno, aromadendreno, α-cariofileno, germacreno D, biclogermacrene B, δ-cadineno, nerolidol e τ-cadinol. O teor de linalool nas folhas frescas foi de 24% e diminui para 9,2 e 9,4% com a secagem a sombra e 40ºC em estufa. A secagem a sombra também diminui o teor germacreno D e biclicogermacreno. O OE apresenta potencial fungicida frente a C. lindemunthianu, com concentração inibitória mínima (CIM) de 2000 µgmL-1. No entanto no teste de fitotoxidade o OE se mostrou fitotóxico na dose de 2000 µgmL-1 diminuindo o teor de germinação e o vigor das plântulas, o que limita o seu uso para cultura do feijão.
Palavras-chave Fungicida, Óleo essencial, Fitotoxicidade.
Forma de apresentação..... Oral
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