ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Arquitetura e urbanismo |
Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
Bolsa | CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Murilo Andre Soares |
Orientador | DENISE MONACO DOS SANTOS |
Outros membros | Mariana Alves Zancaneli |
Título | A Participação de usuários na customização de habitações: as interfaces digitais no processo de projeto |
Resumo | No campo da Arquitetura e Urbanismo há uma tríade inseparável e dependente entre si que sustenta vários tipos de projetos: o arquiteto, a equipe de execução e os usuários. Nas relações existentes entre esses agentes, merece destaque a troca de informações que ocorre entre arquitetos e usuários, afinal, todos os caminhos em um processo de projeto devem levar a satisfação das necessidades das pessoas que irão usufruir do ambiente projetado. Com a necessidade e consciência por parte dos arquitetos de que é preciso ter o usuário cada vez mais próximo do processo de projeto, estes e outros profissionais começaram a delinear o processo de projeto participativo. Esta metodologia é responsável por caracterizar o usuário final como centralidade no processo de projeto, tirando-o, dessa forma, da posição passiva que ocupa em processos tradicionais, onde realiza apenas uma pseudoparticipação, não sendo completamente integrado às discussões que darão origem ao produto final. Assim, Sanders e Stappers (2008) afirmam que no design participativo, os papéis e tarefas são diferentes, uma vez que o usuário recebe a posição de expressar sua experiência e desempenha um papel importante na transmissão do conhecimento em ideias e desenvolvimento de projetos. Nesse sentido, o processo participativo expressa, também, uma maior necessidade de experimentação pelo usuário, que por sua vez, possibilita de maneira concreta sua participação em intervenções e nas tomadas de decisão. No cenário atual, frente aos paradigmas dos processos de projeto computacionais, as interfaces digitais apresentam-se como alternativas hábeis que permitem interações com o projeto, logo a experimentação dos usuários, podendo ser caracterizadas como instrumentos de comunicação entre usuários e projetistas que operam na tradução do conhecimento, hipóteses e desejos daquele para este, fornecendo o suporte e a segurança necessária para auxiliar na construção de soluções. Nesse sentido, é necessária a atuação do arquiteto por trás do desenvolvimento dessa interface para que ela cumpra bem o seu papel. Portanto, através de levantamentos com base em pesquisas bibliográficas e buscas sistematizadas na base de dados Cumincad, este trabalho busca catalogar, analisar e entender o funcionamento dessas interfaces digitais e sua relação com o operador/usuário final, quanto a realidade daqueles que estarão operando, e evidenciando a diferença entre participação no design e apenas sua validação. Para isso, foi desenvolvido um banco de dados para o mapeamento dessas interfaces, onde são discretizados dados como origem, uso de softwares, relacionamento com instituições privadas, aplicabilidade em operadores leigos, tipologia de projeto abordada e outros. |
Palavras-chave | Processo participativo, Interfaces digitais, processos digitais |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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