Resumo |
O leite materno é o melhor alimento a ser ofertado, pois contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento da criança, e ainda cria o vínculo afetivo entre a mãe e o filho. E para que a amamentação seja ofertada de maneira adequada, é necessário que as mães sejam orientadas desde a atenção básica para obter esclarecimento sobre todas as questões que envolvem o processo da amamentação. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência do aleitamento materno em uma unidade de Estratégia Saúde da Família, através de um estudo descritivo com abordagem quantitativa de caráter transversal, desenvolvido com as mães de crianças menores de dois anos cadastradas e assistidas numa equipe de saúde de um município do interior de Minas Gerais, referente ao primeiro semestre de 2023. Participaram da pesquisa 72 mães de crianças de até 2 anos, das quais a faixa etária prevalente foi de 27 e 38 anos (56,93 %). A escolaridade de ensino médio completo foi a formação mais recorrente com um total de 28 (38,88%) mulheres. Analisando a situação conjugal a maioria informou ser casada, com um total de 55 (76,38%) mães. Em relação à ocupação, 40 (55,55%) entrevistadas declararam não trabalhar fora. E o tipo de moradia em que a maioria das mães residiam foi a área urbana com 52 (72,22%) das participantes. Segundo a distribuição do percentual do período de tempo de aleitamento materno exclusivo das crianças, 13,88% das mulheres amamentaram no máximo até o primeiro mês de vida do bebê, apenas 11,11% afirmaram ter amamentado entre 1 a 2 meses, 16,66% de 3 a 4 meses e 58,33% amamentaram de forma exclusiva entre 5 a 6 meses. Assim, verifica-se que apesar de todas as mulheres considerarem o leite materno importante, nem todas mantiveram esse alimento de forma exclusiva até o sexto mês de idade da criança, porém, foi possível inferir que há a maior prevalência desta ação. Além disso, os valores encontrados acerca de orientações recebidas sobre amamentação, na atenção básica, estiveram presentes em menor percentual (36,11%). Contudo, através do estudo é possível concluir que apesar de alguns fatores negativos que poderiam comprometer o processo de amamentação das mães entrevistadas, como um maior índice do uso de mamadeira e a falta de informação sobre amamentação, sendo também uma taxa prevalente, a maior parte delas alegaram não terem sofrido dificuldades para amamentar, apontando maior a prevalência do aleitamento materno exclusivo, entre as mães cadastradas na unidade de saúde em questão. |