"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19996

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia elétrica
Setor Departamento de Engenharia Elétrica
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Victor Hugo de Souza Singulani Ragazzi
Orientador LEONARDO BONATO FELIX
Outros membros Alexandre Gomes Caldeira, Patricia Nogueira Vaz
Título Avaliação de estratégias de testes sequenciais na detecção de respostas auditivas
Resumo A avaliação da resposta auditiva é um exame audiométrico que tem como objetivo avaliar a integridade da via auditiva desde o nervo auditivo até o tronco encefálico. Esse tipo de avaliação é utilizado para diagnosticar e investigar possíveis alterações no sistema auditivo. Em 2007, foi declarado pela JCIH que até o terceiro mês de idade da criança, deve ser realizada uma avaliação eletrofisiológica, pois, caso exista algum tipo de risco de perda auditiva, o tratamento já deve ser iniciado o quanto antes. Porém, o processo demanda tempo, e pode não ser concluído em uma única sessão, seja por falta de confiança estatística nos resultados ou por interrupção do sono do bebê. Logo, o objetivo deste trabalho é implementar e comparar duas estratégias de testes sequenciais avaliando o tempo de exame e taxa de detecção de cada estratégia. O banco de dados utilizado foi coletado pelo laboratório NIAS (Núcleo Interdisciplinar de Análise de Sinais), no departamento de engenharia elétrica UFV, onde onze indivíduos participaram da coleta realizada pelo sistema NIASv1. A primeira estratégia foi desenvolvida por Cebulla e Sturzebecher (2015) . A segunda estratégia de testes sequenciais escolhida é implementada e descrita em Chesnaye, 2019. O método (I) consiste na aplicação de um detector objetivo de resposta Q-Sample, que busca a detecção de sinais além da frequência fundamental (os harmônicos superiores) de estimulação do EEG e uma variação no número de janelas em cada aplicação do teste sequencial. De maneira similar, na metodologia (II) é construída uma distribuição de sinais simulados sem presença de uma resposta (H0) acumulada a partir da convolução da H0 de cada estágio de teste, acumulada a partir da convolução da H0 de cada estágio de teste, truncando-se a distribuição a cada etapa entre limites de decisão para interrupção do teste por futilidade ou por eficácia (referentes respectivamente à taxa de FP e verdadeiros positivos). Para as ambas metodologias, são conduzidas simulações de Monte Carlo para aplicação dos limiares de parada e correção do FP. As estratégias foram implementadas via software MatLab. A metodologia I apresentou tanto uma melhor taxa de detecção, alcançando um valor de 61,4%, quanto uma melhor tempo de teste igual a 143 segundos. Foi possível perceber que a estratégia I apresenta melhor desempenho para os dados coletados pelo laboratório. Ademais, é possível otimizar a aplicação da estratégia através de uma procura por parâmetros de detecção diferentes dos propostos no artigo citado em questão, obtendo uma taxa de detecção de 67% em 150 segundos de teste.
Palavras-chave EEG, Estratégia, testes sequenciais
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,62 segundos.