"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19953

ISSN 2237-9045
Instituição Colégio Anglo de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Geociências
Setor Departamento de Serviço Social
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Henrique Cordeiro de Almeida
Orientador MARCIO ROCHA FRANCELINO
Outros membros Manuela Silva Brahim, Maria Julia Rosado Francelino
Título Solos da Antártica: além do permafrost
Resumo O Núcleo Terrantar, da Universidade Federal de Viçosa e vinculado ao INCT da Criosfera, realiza desde 2002 pesquisa sobre solos na região antártica, e é atualmente o grupo com mais publicações sobre essa temática em todo o mundo, responsável por mais de 25% dos artigos no período de 2010 a 2022. Dele fazem parte 85 pesquisadores de todas as regiões do Brasil e do exterior, também conta com um dos maiores banco de solos dessa região, além de implementarem uma das maiores redes de monitoramento da camada ativa e do permafrost na Antártica, composta por 29 sítios, alguns deles com transmissão via satélite. Grande parte da história da Antártica está presente em seus solos, além deles serem um sensor de mudanças climáticas. Apesar do seu isolamento geográfico, é um local no qual ocorrem muitos impactos ambientais. Segundo estudos realizados, é uma das regiões com os maiores aumento de temperatura, com registro de elevação de 2,7° C nos últimos 50 anos (0,56°C por década). Com isso, diversos organismos que estavam congelados estão novamente ficando ativos, como bactérias e nematóides. Ademais, nos solos são encontrados fósseis de antigas florestas, algumas com mais de 120 milhões de anos. Além disso, o solo apresenta alguns padrões, oriundos do processo de congelamento e descongelamento, que foi um dos princípios para comprovarem a existência de água em Marte. Outro objetivo do projeto é o de utilizar o solo congelado (permafrost) como um sensor de mudanças climáticas, porque quando temperatura diminui, o permafrost (camada que fica por pelo menos dois anos em uma temperatura igual ou abaixo de zero) fica mais próximo da superfície e, quando a temperatura aumenta, essa camada aprofunda. Esse monitoramento é realizado através dos sítios instalados na Antartica pelo Terrantar, os quais são equipados com sensores de umidade e temperatura, ligados à camada ativa e ao permafrost, para registrarem as mudanças climáticas. Deste modo, podemos concluir que as pesquisas feitas pelo Núcleo Terrantar, sobre os solos da Antártica tem interferência tanto aqui na Terra quanto em Marte, e por ser um instituto da nossa cidade, é de extrema importância que todos saibam sobre suas iniciativas e invenções, para mencionar seus esforços ao conseguirem informações revolucionárias e importante para a vida.
Palavras-chave Mudança climática, Terrantar, Antártica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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