ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Economia |
Setor | Departamento de Economia |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Pedro Vítor Mourao Ribeiro Peres |
Orientador | JERUZA HABER ALVES DOS SANTOS |
Outros membros | Bernardo Malatesta Barros, IGOR SANTOS TUPY, Larissa Cazute Ribeiro |
Título | Racionalidade, preferências e tomada de decisão na criação de startups |
Resumo | A tomada de decisão na criação de startups é um processo complexo que envolve diversos fatores, desde a percepção de oportunidades até as preferências e características individuais dos empreendedores. O desenvolvimento tecnológico e econômico é relacionado com o surgimento dessas empresas. Sendo assim, para compreender o processo de criação de empresas de base tecnológica é necessário explorar as características do empreendedor e como é a sua tomada de decisão. A descoberta e exploração de oportunidades nas startups são influenciadas por diversos fatores, como as fontes de informação disponíveis, o processo de descoberta, a precificação, mensuração e a competência dos empreendedores. Sendo essa percepção de oportunidades influenciada por características individuais além de suas propriedades cognitivas. No entanto, a tomada de decisão dos empreendedores nem sempre é racional. As evidências apontam que vieses cognitivos, como o excesso de confiança e a ilusão de controle, podem distorcer a maneira como os empreendedores avaliam as situações. O excesso de confiança leva os empreendedores a superestimar suas habilidades e as chances de sucesso, levando a um excesso de entrada de empresas no mercado e aumentando o risco de falência (Camerer 1999). A ilusão de controle faz com que os empreendedores ajam como se tivessem controle sobre situações parcialmente ou completamente aleatórias, levando-os a tomar decisões baseadas em percepções equivocadas de controle (Langer 1975). Nesse sentido, o objetivo da pesquisa é analisar em que medida o pressuposto da racionalidade presente na teoria microeconômica neoclássica se aplica no processo de tomada de decisão de agentes empreendedores, com destaque para a abertura de empresas de base tecnológica, em que estão envolvidos altos riscos e incertezas. Além dos aspectos cognitivos, as preferências e motivações não pecuniárias dos empreendedores desempenham um papel importante na tomada de decisão. As preferências por autonomia na tomada de decisões, flexibilidade de horários, diversidade de tarefas e o desejo de evitar restrições impostas por grandes instituições são alguns dos fatores que levam os empreendedores a buscar a criação de suas próprias empresas. A satisfação no trabalho é frequentemente associada à autonomia e ao senso de controle proporcionados pelo empreendedorismo (Hundley 2001). Embora a criação de startups seja uma atividade desafiadora esses e outros autores apontam que a possibilidade de obter retornos significativos não é a única explicação para a criação das startups, é preciso considerar os benefícios não pecuniários, assim como vieses cognitivos. Em resumo, a tomada de decisão na criação de startups é influenciada por uma interação complexa entre fatores cognitivos e motivacionais. Compreender esses processos é essencial para promover o desenvolvimento econômico e tecnológico, bem como para auxiliar os empreendedores na criação e no crescimento de suas empresas. |
Palavras-chave | Economia Comportamental, Empreendedor, Startup |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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