"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19937

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Oswaldo de Barros Lollobrigida
Orientador CIRO ALEXANDRE ALVES TORRES
Outros membros Andréia Ferreira Machado, Domingos Lollobrigida de Souza Netto, MARCIO DE SOUZA DUARTE, Saullo Vinícius Pereira Alves
Título Influência da condição corporal da fêmea suína ao parto na leitegada
Resumo Com o melhoramento genético as fêmeas suínas se tornaram hiperprolíficas, afetando diretamente o tamanho, peso e homogeneidade dos leitões. A nutrição adequada durante a gestação é fundamental para garantir o desenvolvimento exponencial dos fetos e do útero da fêmea, principalmente no terço final da gestação. Neste período, uma maior demanda de nutrientes ocorre por parte dos fetos, momento em que o peso dos leitões aumenta até cinco vezes e a composição proteica muscular até dezoito vezes com a formação das fibras musculares secundárias. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre a composição corporal da fêmea suína no pré-parto e seus efeitos no tamanho, peso e número de nascidos vivos na leitegada. Foram utilizadas 78 fêmeas suínas comercias entre a terceira e sexta ordem de parto. Os partos avaliados foram concentrados e assistidos no mês de julho de 2019. Sete dias prévios a data prevista para o parto as fêmeas foram alocadas na maternidade e realizada a ultrassonografia de carcaça por meio do aparelho Aloka SSD 500 (Aloka, Tóquio, Japão). As imagens foram coletadas entre a 10ª e 11ª costelas por um técnico treinado e analisadas posteriormente. As fêmeas foram assistidas initerruptamente do momento em que foram transferidas à maternidade até 24 horas pós-parto, a fim de evitar intercorrências ao parto e garantir que todos os leitões tivessem acesso ao colostro. Os dados obtidos foram: tempo de gestação, número de leitões nascidos totais, nascidos vivos, natimortos e mumificados, além do peso dos leitões nascidos vivos por leitegada. Os valores de espessura de toucinho foram obtidos utilizando o software Biosoft Toolbox II para suínos (Biotronics Inc. 1609 Golden Aspen Dr 105, Ames, IA 50010, USA). Após essas avaliações as fêmeas foram classificadas em baixa (BA, menor de 15,9 mm), ideal (ID, 16 a 19 mm) e alta (AL, acima de 19,1mm) espessura de toucinho. As análises estatísticas foram realizadas no Pro Glimmix do SAS (versão 9.4), ordem de parto foi adicionado como efeito fixo no modelo e adotado P < 0,05 para níveis de significância. De acordo com os resultados da ultrassonografia da espessura de toucinho, 40, 18 e 20 matrizes foram classificadas como BA (12,5±2,2), ID (17,5±0,8) e Al (20,8±3,3), respectivamente. Para todas as variáveis analisadas não foram identificadas diferenças estatísticas (P <0,05) para as categorias de espessura de toucinho. As fêmeas utilizadas neste estudo já passaram pela fase de crescimento, acima da primeira e segunda ordem de parto, o que explica a ausência de efeito quanto a composição da carcaça nos números da leitegada. Portanto, de acordo com os resultados do presente trabalho a espessura de toucinho não interfere nos resultados da leitegada ao parto.
Palavras-chave Nutrição, Parto, Suínos.
Forma de apresentação..... Vídeo
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