"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19927

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vitória Matoso Duarte
Orientador LESSANDO MOREIRA GONTIJO
Outros membros Augusto Mayrink Caminha, João Henrique de Oliveira
Título Uso de barreiras vivas como potencial facilitador do controle biológico aumentativo e conservativo
Resumo O controle biológico é um método de controle de pragas de grande importância no manejo integrado de pragas. Isso se deve à notoriedade de uma produção agrícola sustentável no cenário econômico e ambiental. Contudo, apesar de sua importância, muitos desafios são encontrados na realização deste método de controle. O controle biológico aumentativo (CBA) possui maior probabilidade de sucesso quando implementado em ambientes fechados quando comparado em ambientes abertos. Isso se deve à menor chance de dispersão dos inimigos naturais para fora da área quando soltos em ambientes protegidos. Diante do exposto, é necessário o desenvolvimento de estratégias que visam manipular o ambiente afim de torna-lo favorável ao inimigo natural. A partir desta necessidade contempla-se a possibilidade de integração do CBA com o controle biológico conservativo (CBC) para mitigar esse problema, uma vez que o uso de barreiras vivas pode ser uma alternativa viável para evitar e reduzir a dispersão dos inimigos naturais para fora da área de cultivo. Dentro deste contexto, o presente trabalho objetivou investigar se as plantas de capim Colonião que constituíram as barreiras podem mediar uma maior abundancia de predadores e possível atração de outros insetos herbívoros. O projeto foi realizado em campo na Universidade Federal de Viçosa, campus Florestal. O desenho experimental foi constituído em dois tratamentos e oito repetições. Os tratamentos foram: (i) parcela delimitada por barreira de capim Napier, e (ii) parcela sem a presença do capim Napier. Cada repetição foi representada por uma parcela de plantio de milho e capim Napier, sendo estas dispostas em um delineamento inteiramente casualizado. A largura das faixas de gramíneas foi de 1m, enquanto a altura de aproximadamente 2m. Para amostrar a população de inimigos naturais utilizou armadilhas amarelas, que consistem de uma vasilha plástica com água e sabão neutro. Oito armadilhas foram instaladas quinzenalmente por 48h, sendo quatro em parcelas com barreira de Napier e quatro nas parcelas sem barreiras. Após 48h foram coletadas e levadas ao laboratório para triagem e identificação dos insetos coletados. Além disso, também foi feita uma avaliação de observação direta nas plantas de milho, observando se havia ou não presença de desfolha causada por lagarta-do-cartucho Spodoptera frugirperda. Nas parcelas com as barreiras vivas de capim Napier houve uma maior abundancia e diversidade de inimigos naturais, além de ter ocorrido uma menor desfolha das plantas de milho, quando comparado com as parcelas sem barreiras. Nas parcelas com a presença das barreiras vivas de capim Colonião houve uma maior abundância e diversidade de inimigos naturais. Porém, mais experimentos como estes devem ser realizados para a obtenção de mais resultados e dados precisos, uma vez que, na literatura não são encontradas muitas referências sobre o uso de barreiras vivas como potencial facilitador do controle biológico conservativo aumentativo.
Palavras-chave Milho, barreiras vivas, controle biológico
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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