"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19907

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Giovanna Maioline
Orientador LAUSANNE SORAYA DE ALMEIDA
Outros membros Aline Ferreira de Mendonça, Isabela Domingues Canêdo, Italo Sardinha Pimenta
Título Quebra de dormência física em Cassia grandis L.f.
Resumo A cássia-rosa (Cassia grandis , L. f.) pertence à família Fabaceae-Caesalpinioideae e é uma espécie florestal nativa do Brasil. É uma árvore de médio a grande porte, geralmente utilizada para paisagismo urbano. Apresenta copa grande, folhas pinadas, floração rosa e fruto tipo vagem indeiscente. Suas sementes são duras e de coloração marrom (claro a escuro). O presente trabalho teve por objetivo avaliar a quebra de dormência tegumentar das sementes de C. grandis. Foram utilizadas sementes de um lote de C. rosa armazenado em câmara fria (10°C e 60% de umidade relativa) à pelo menos dois anos. Os tratamentos testados foram: (i) escarificação lateral com lixa de madeira número 100; (ii) desponte lateral das sementes com uso de tesoura e (iii) controle. Após a aplicação dos tratamentos as sementes passaram por assepsia com hipoclorito de sódio 2% por 3 minutos, sendo posteriormente lavadas para a retirada do excesso do produto. Utilizou-se 3 repetições de 25 sementes para cada tratamento. As sementes foram colocadas em rolos de papel germitest umedecidos com água deionizada, adicionados em saco plástico e levados à câmara de germinação a 25°C com luz constante. Observações e manutenção constante foi realizada durante o período de 21 dias. O critério utilizado para análise da germinação foi o botânico, que consiste na protrusão da radícula. Durante este período, cinco sementes germinadas foram transplantadas para caixa de areia, acomodada em ambiente interno de laboratório, para avaliação da formação de plântulas em normais ou anormais, seguindo o critério tecnológico de avaliação. No tratamento controle 5,33% ± 6,11 das sementes germinaram. O tratamento com desponte teve 33,33% ± 9,24 de média de germinação. No tratamento com lixa a média de germinação foi de 16% ± 4. Houve bastante ocorrência de fungos durante o andamento dos testes, o que provavelmente está relacionado ao período de armazenamento das sementes. Apesar de o desponte ter apresentado maior porcentagem de germinação, não houve a formação de nenhuma plântula, ao passo que as sementes escarificadas com lixa, mesmo com menor porcentagem de germinação, geraram duas plântulas normais, indicando maior vigor. Tais resultados expressam a importância de ser realizar testes avaliando o critério botânico e tecnológico. Para resultados mais conclusivos, recomenda-se o uso de mais sementes e repetições, principalmente para avaliação de plântulas.
Palavras-chave Sementes, desponte, plântula.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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