"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19900

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Maria Emilia Cota Miranda Santos
Orientador JANE SELIA DOS REIS COIMBRA
Outros membros Camila Rodrigues Carneiro, CESAR AUGUSTO SODRE DA SILVA, Daniele Rosalina dos Santos Côrtes, EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA
Título EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO DE CAROTENOIDES DO ÓLEO DO PEQUI (Caryocar brasiliense) PARA VALORAÇÃO DA SUA CADEIA PRODUTIVA
Resumo O óleo de pequi é um alimento rico em compostos bioativos, como antioxidantes (carotenoides e compostos fenólicos), ácidos graxos insaturados (omega-3, omega-6) e vitaminas (A, C e E), o que justifica a sua aplicabilidade farmacêutica, culinária, cosmética e na indústria de alimentos. Seu elevado teor de carotenoides possibilita a obtenção de um substituinte aos corantes artificiais, agregando valor à cadeia produtiva do pequi e de seus derivados. No entanto, a produção e comercialização de pigmentos de origem biológica enfrentam desafios decorrentes da baixa estabilidade à luz e à temperatura. Portanto, é necessário explorar técnicas para a preservação da integridade dos bioativos, garantindo a manutenção das suas características tecnológicas e funcionais dentro de uma logística criteriosa, desde a coleta do pequi “in natura” até o processamento e distribuição do seu óleo. Assim, no presente trabalho a extração líquido-líquido com solventes orgânicos foi utilizada para separar carotenoides do óleo de pequi comercial. Após a caracterização físico-química do óleo, os dados de equilíbrio dos sistemas líquidos extrativos foram determinados pelo método turbidimétrico. Solventes orgânicos de baixa toxicidade foram usados para formar os sistemas pseudoternários compostos por óleo de pequi + ácido acético + etanol, a 25, 35 e 45°C, em diferentes pontos globais de mistura A metodologia de Merchuk et al. (1998) foi usada para obter as correlações utilizadas na construção das curvas binodais e das linhas de amarração. Os teores de carotenoides nas fases extrato e rafinado foram quantificados por espectrofotometria no ultravioleta-visível a partir de curvas analíticas. Verificou-se que em 25 °C foi obtida a maior recuperação de carotenoides na fase extrato (29,94 ± 2,00) μg/g na proporção 30 % de óleo de pequi, 30% de ácido acético e 40% de etanol. Os resultados encontrados demonstraram que na extração de carotenoides utilizando a mistura dos solventes descritos, foram obtidos coeficientes de partição [(massa de carotenoides da fase extrato (μg)/(massa de carotenoides da fase rafinado (μg))] próximos ou maiores que a unidade nas três temperaturas avaliadas, indicando a adequabilidade da fase extrato para separar os pigmentos. Comparando-se com o etanol, a maior solubilidade do óleo de pequi no solvente ácido acético e a maior densidade da fase óleo/ácido acético levaram à formação de um sistema bifásico estável. O aumento da temperatura provocou uma pequena redução da região bifásica nos sistemas, devido à maior miscibilidade entre os componentes. Desta forma, conclui-se que a adição do etanol ao ácido acético, contribuiu para que a mistura apresentasse uma polaridade intermediária, com capacidade de extrair carotenoides polares e apolares com eficiência.
Palavras-chave antioxidantes, pigmentos-naturais, solventes-orgânicos
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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