"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19898

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Morfologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Jayne Ribeiro Elias
Orientador MONICA MORAIS SANTOS
Outros membros Izabela da Silva Lopes, Luiz Otávio Guimarães Ervilha, MARIANA MACHADO NEVES, Mírian Quintão Assis
Título A administração por monocrotalina aumenta os níveis de marcadores séricos de dano hepático
Resumo O fígado é um órgão que possui múltiplas funções. É capaz de produzir fatores de coagulação e bile, reservar glicogênio, metabolizar e eliminar substâncias tóxicas ao organismo. A ingestão de substâncias como álcool, drogas e até mesmo medicamentos pode ter potencial hepatotóxico. A monocrotalina (MCT) é um alcaloide derivado do vegetal Crotalaria spectabilis que tem alta toxicidade em animais e humanos. No caso humano, à exposição a alcaloides desta natureza ocorre por meio de alimentos e chás, sendo motivo de alerta devido a efeitos genotóxicos, carcinógenos e hepatotóxicos. Assim, o objetivo deste estudo é investigar os efeitos da monocrotalina sobre marcadores de dano ao fígado de ratos Wistar. Animais machos (60 dias) foram divididos em grupo controle e grupo MCT (n= 8/grupo; CEUA nº 38/2021). Ratos do grupo MCT receberam duas injeções intraperitoneais de monocrotalina (20 mg kg-1 de peso corporal; 0,5 mL) dissolvidas em soro fisiológico, com intervalo de uma semana entre as doses. Animais controle receberam doses equivalentes de solução salina (0,5 mL) nas mesmas datas. No 30º dia de experimento, os animais foram pesados e eutanasiados por decapitação. O sangue foi coletado, centrifugado e o soro obtido foi reservado para análises de marcadores funcionais de dano hepático, a saber: aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (ALP) por meio de kits bioquímicos (Laboratórios Bioclin, Belo Horizonte, MG, Brasil), seguindo as instruções do fabricante. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kolmogorov-Smirnov, seguido por teste t de Student, sendo as diferenças consideradas significativas quando p < 0,05. A concentração sérica dos marcadores de dano hepático AST, ALP e ALT foi aumentada nos animais do grupo monocrotalina (186,08 ± 9,55; 360,09 ± 7,86; 89,91 ± 4,12, respectivamente) quando comparada com as concentrações nos animais do grupo controle (160,12 ± 7,66; 200,94 ± 8,22; 73,25 ± 3,21, respectivamente) (p < 0,05). Portanto, indiretamente, o dano hepático provocado pela aplicação de monocrotalina foi observado. O aumento da concentração de AST, ALP e ALT pode indicar problemas no metabolismo hepático, o que pode comprometer a funcionalidade normal deste órgão, indicando possível hepatotoxicidade da monocrotalina.
Palavras-chave fígado, toxicidade, marcadores hepáticos
Forma de apresentação..... Painel
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