"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19892

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Samuel Silva Mazzini Rodrigues
Orientador FILLIPE TAMIOZZO PEREIRA TORRES
Outros membros DIOGO NEPOMUCENO COSENZA
Título Mapeamento da Susceptibilidade a Incêndios Florestais no Parque Natural Municipal do Cristo Redentor em Viçosa-MG
Resumo O Parque Natural Municipal do Cristo Redentor (PNMCR) foi criado pela Lei Municipal nº 1.450, de 9 de outubro de 2001 e transformado em Unidade de Conservação de Proteção Integral em 2009, possui uma área de 12,20 ha. A susceptibilidade a incêndios florestais está relacionada à incidência espacial, representando a propensão para uma área ser afetada por um incêndio florestal atrelada às características do meio físico. O objetivo desse trabalho foi identificar as áreas mais susceptíveis à ocorrência de incêndios florestais no PNMCR com o intuito de subsidiar a elaboração do plano de proteção contra incêndios florestais. Para tal foram considerados dois mapas relacionadas ao relevo, um de inclinação e outro de exposição das vertentes, e um mapa de uso e ocupação do solo. Todo o processamento de dados se deu no aplicativo QGIS. Os mapas de inclinação e exposição das vertentes foram derivados de um modelo digital de elevação (MDE) gerado a partir de uma ortofoto de altíssima resolução espacial (~0.05 m) obtida por aeronave remotamente pilotada. O mapa de inclinação foi classificado em 5 classes, áreas com inclinação entre 0 e 3°, entre 3 e 8°, entre 8 e 20°, entre 20 e 45°, e maior que 45°. Já o mapa de exposição das vertentes foi classificado em norte, sul, leste e oeste. O mapa de uso e ocupação do solo foi produzido por interpretação visual da ortofoto, sendo definidas as seguintes classes: floresta nativa, vegetação arbórea em regeneração, vegetação herbácea e construções. Os mapas foram reclassificados, atribuindo notas as classes de cada variável de influência de acordo com a literatura, e intercruzados entre si para definir cinco classes de susceptibilidade a incêndios, sendo a classe 1 a menos susceptível, e a classe 5 a mais susceptível. O mapa de uso e ocupação do solo foi multiplicado com o de exposição das vertentes com pesos iguais de 50%, o resultado gerou a susceptibilidade a ignição que com peso de 66%, foi multiplicado com o de inclinação do relevo com peso de 34%, resultando na susceptibilidade a propagação. Houve maior susceptibilidade a ignição em 6,20 ha, representando 50% da área do parque, já a susceptibilidade a propagação em 2 há, cerca de 16% da área do total. Concluiu-se que as áreas mais inclinadas, com exposição norte e com vegetação herbácea são as mais susceptíveis aos incêndios no PNMCR. Tais áreas devem, portanto, serem consideradas como prioritárias para proteção nos planos de proteção da área.
Palavras-chave Incêndios florestais, SIG, Proteção
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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