"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19884

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lívia Duarte Silva
Orientador CRISTIA ROSINEIRI GONCALVES LOPES CORREA
Outros membros Ana Carolina de Paula Santiago, Márcia Silva Pereira, Maria Clara Barbosa das Chagas
Título Contribuições das Descrições Henri Wallon acerca da Construção da Representação Corporal para Educação Infantil
Resumo Descrição do tema central do trabalho: As descrições de Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962) acerca do desenvolvimento de crianças entre 0 a aproximadamente 19 meses explicitam o processo gradual de construção da representação corporal na criança pequena. Tais descrições configuram-se como algo importante para o desenvolvimento biológico, psicológico e social da criança, sendo indicado pelo autor como importante conquista devendo, pois, ser de interesse da formação docente, no âmbito da Educação Infantil. Público alvo: Estudantes em formação na Educação Infantil. Justificativa: A relevância deste trabalho se encontra nos subsídios teóricos para formação docente, no âmbito da Educação Infantil, para promoção da representação corporal na criança. Objetivos: O trabalho visa oferecer subsídios teóricos para promover a representação corporal das crianças, no âmbito da Educação Infantil. Metodologia: O presente estudo consiste numa pesquisa bibliográfica acerca da construção da representação corporal na criança. Resultados: No primeiro ano de vida, a criança expressa sua afetividade através de movimentos descoordenados. Para construir a representação corporal, o bebê explora o corpo para reconhecer e individualizar as partes e, depois, integrá-lo como unidade. Nesse contexto, ele se mostra também insensível em relação ao seu reflexo no espelho. Gradualmente, passa a sentir-se provocado pela imagem, encarando-a fixamente, mas sem manifestação de interesse. Subsequentemente, passa a estranhar, sorrir e interessar-se pela imagem refletida. Ao sexto mês, o bebê se volta à pessoa da mãe ao captar sua imagem no espelho e reconhecer sua voz, mas ainda não consegue relacionar a imagem especular a si próprio. Ao final do 8º mês de vida, o bebê olha para seu reflexo no espelho quando ouve seu nome, demonstrando não somente uma evolução na autopercepção como também uma associação entre o objeto e sua representação simbólica. Entre os 10-11 meses, a criança começa a sorrir e estender seus braços para o reflexo, sendo capaz de ter uma visão direta, mas ainda fragmentada de seu corpo. Ao longo do segundo ano, torna-se capaz de identificar o outro cuidador no espelho e depois, aos risos, voltar-se para ele, reconhecendo, enfim, o caráter simbólico da imagem especular. Nessa direção, no âmbito da Educação Infantil, os pares podem funcionar como espelhos, possibilitando a construção da representação corporal. Desse modo, podem ser utilizados jogos de imitação para trabalhar a movimentação do corpo e exploração do meio e objetos através dos sentidos, estimulando a construção da representação corporal, sua tomada de consciência e consequente autonomia. Conclusão: A partir do percurso feito, foi possível concluir que ao tomar conhecimento do processo de construção da representação corporal, o profissional da educação infantil pode utilizar jogos imitativos para auxiliar nesse processo.
Palavras-chave Educação, Henri Wallon, representação corporal.
Forma de apresentação..... Vídeo
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