"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19821

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação Infantil
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Samuel Carvalho Ulhôa
Orientador MARIA DE LOURDES MATTOS BARRETO
Outros membros KAMILLA BOTELHO DE OLIVEIRA
Título Entre olhares e possibilidades: perspectivas e reflexões sobre o “ser” masculino na educação para e com os bebês
Resumo Durante a minha trajetória de vida com as crianças pequenas e grandes, busquei enxergar as suas capacidades pela perspectiva das possibilidades, deixando de lado as limitações que são normalmente impostas por nosso olhar adultocêntrico. Apesar da minha "alta verticalidade" de altura, busco sempre "horizontalizar" essa relação durante o processo de ensino-aprendizagem, e principalmente no cuidado e respeito com os pequenos. Para além da “criança interior”, que facilita a minha inserção no mundo infantil, é preciso relembrar o “adulto exterior”, essa carapaça que não se esconde do tempo, para me lembrar constantemente das responsabilidades teóricas e práticas, do futuro/atual educador que sou/serei. Acredito que esse olhar tem me ajudado nos estudos e trabalhos no curso de Educação Infantil, com,e sobre as crianças. Esse trabalho busca compartilhar essas inquietações e reflexões enquanto um homem na Educação infantil, que se fazem no contato teórico e prático com os bebês Essas reflexões, aliadas às práticas proporcionadas pelo curso de Educação Infantil, e também pela vida, borbulharam durante a disciplina de EIN 303 - O bebê na creche: teoria e prática, no contexto da qual elaborei o presente trabalho, que proporcionou um conjunto de ferramentas que me ajudam desconstruir essa barreira, em especial com os bebês. Apesar de sua não-verbalidade, também devemos “ouvir” o que eles nos apresentam como possibilidades para descobrirmos mais sobre os seus “mundos”, e sim, no plural, pois são seres subjetivos e únicos, não só em seus corpos físicos, mas também nos contextos de tempo e espaço em que estão inseridos. Isso é o que justifica a adoção de um olhar multimodal e de possibilidades, pois o desenvolvimento envolve diversos fatores. A profissão docente, vista da perspectiva do senso comum e influenciado pelo sistema patriarcal que vivemos, é associada às mulheres e ao gênero feminino. Para mudarmos essas concepções, devemos refletir sobre o papel do homem na Educação Infantil, acerca das contribuições e desafios que estão atrelados à esse papel, e de como o “diferente” é capaz de produzir novas experiências e compreensões sobre os bebês..Estando aberto para pesquisar as diversas vertentes teóricas que existem acerca do desenvolvimento humano, seremos capazes de possibilitar aos bebês um mundo mais justo e “acessível” às suas possibilidades. Isso passa pela construção de práticas que deem liberdade para os bebês se expressarem, proporcionando um ambiente que seja capaz de possibilitar uma maior autonomia e que facilitem as suas interações físicas, motores e sensoriais. Enfim, tendo sensibilidade - característica tão erroneamente vinculada apenas ao feminino - de reconhecer tais necessidades. Como homem, inserido nesse contexto de formação para a docência na Educação Infantil, consigo vislumbrar o surgimento de uma nova concepção sobre o nosso papel como educadores, cuidadores e pesquisadores das crianças e infâncias que existem e coexistem
Palavras-chave educação infantil, docência masculina, horizontalidade
Forma de apresentação..... Vídeo
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