"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19807

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Felipe Augusto Mattos Dias
Orientador JOAO CARLOS BOUZAS MARINS
Outros membros Alisson Gomes da Silva, Álvaro Luiz Miranda Piermatei, Hugo de Assis Cassemiro, Iasmin Cristina da Paz e Figueiredo
Título Efeito de um protocolo de sprints repetidos na temperatura da pele e em indicadores de dano muscular e de estado de fadiga: Um estudo piloto envolvendo jovens universitários fisicamente ativos
Resumo Introdução: A avaliação das respostas fisiológicas e do estado de recuperação (REC) de atletas auxilia o processo de prescrição de treinamento, aprimorando a performance atlética, bem como prevenindo lesões e adaptações negativas oriundas do processo de sobretreinamento. Objetivo: Analisar os impactos de um protocolo de sprints repetidos na temperatura da pele (TP) e na resposta de indicadores de dano muscular, estado de fadiga e desempenho neuromuscular em universitários fisicamente ativos. Métodos: Participaram deste estudo piloto 2 universitários fisicamente ativos (idade: 24 anos; massa corporal: 71,05 ± 9,54 Kg; estatura: 1,71 ± 0,02 m; IMC: 24,25 ± 2,46 kg/m2; %G 14,27 ± 3,30 %). Os participantes foram submetidos a um protocolo de intervenção constituído por 15 sprints máximos de 30 metros, com intervalo de REC de 1 minuto entre estímulos (15x30- 1’ REC). Além disso, os participantes realizaram os seguintes procedimentos: avaliações termográficas de membros inferiores, sendo avaliadas 14 regiões corporais de interesse (RCI), tanto na face anterior como na posterior, classificação da percepção subjetiva da dor e de estado de fadiga, avaliação do desempenho neuromuscular e a análise da circunferência da coxa e da panturrilha. Todas essas avaliações foram realizadas 24h antes, imediatamente antes, 24h e 48h após a intervenção. Resultados: Após a intervenção, a TP aumentou durante o período de REC em todas as RCI analisadas, atingindo um pico após 48h de REC em ambos avaliados. A região anterior do joelho foi a RCI com maior aumento de TP, observando valores de aproximadamente 4°C em ambos os avaliados. Um dos avaliados apresentou uma queda de potência de membros inferiores da ordem de 2,77cm 24h após a intervenção, retornando os valores basais após 48h de REC. Em ambos avaliados, observou-se um aumento da circunferência da ordem de 1 cm e 0,5cm no avaliado 1, 2,5cm e 1 cm no avaliado 2, nas regiões da coxa e da panturrilha, respectivamente. O nível de dolorimento e as circunferências, atingiram seus respectivos picos após 48h de REC. No que diz respeito à avaliação do estado de fadiga, observou-se uma redução da qualidade de recuperação 24h após a intervenção, atingindo o pico com 48h de REC em ambos os participantes. Conclusões: O protocolo de sprints repetidos induz um aumento da TP, uma redução do desempenho neuromuscular e da qualidade de REC, bem como, ocasiona um aumento da circunferência da coxa e da panturrilha e do nível de dolorimento muscular. Os resultados encontrados nos permitem inferir que um intervalo de 48h de REC é insuficiente para REC total após realizar 15x30m/1’ REC. Além disso, os resultados preliminares sugerem que a termografia é capaz de detectar alterações térmicas que podem estar associadas à fadiga residual induzida por um protocolo de sprints repetidos, podendo assim, colaborar com o processo de monitoramento da REC muscular.

AGRADECIMENTO: CARREFOUR (BOLSA DE ESTUDO)
Palavras-chave Fadiga muscular, Termografia, Medicina Esportiva
Forma de apresentação..... Vídeo
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