"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19790

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nathália Ramos da Silva
Orientador SEBASTIAN GIRALDO MONTOYA
Outros membros DIEGO ISMAEL ROCHA, Lorena Melo Vieira, Luis Boulanger Bahia, Vinícius Eduardo Campos Coelho
Título Estabelecimento in-vitro de microestacas herbáceas de oliveira (Olea europaea)
Resumo A oliveira é uma das espécies frutíferas mais antigas e exploradas no mundo. Apesar de ser tradicionalmente produzida em regiões temperadas, a olivicultura iniciou seu desenvolvimento no Brasil em 1945, após a segunda guerra mundial através das imigrações europeias (ROLIM et al., 2015). O consumo dos produtos gerados pela oliveira se expandiu por todo o mundo, assim como a necessidade e interesse por novas regiões de cultivo. O método de propagação da oliveira mais utilizado é a estaquia, porém sua eficiência pode ser facilmente reduzida por distúrbios em fatores relacionados à espécie e ao ambiente (CANÇADO et al., 2012). Através da cultura de tecidos é possível propagar espécies em períodos curtos de tempo, em condições assépticas e em larga escala. Assim, a propagação in vitro da oliveira torna-se uma opção capaz de superar os desafios encontrados para multiplicar as principais cultivares. Tendo em vista as vantagens relatadas e a escassez de protocolos de desinfestação para o cultivo in vitro da cultura, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de protocolos de desinfestação de explantes herbáceos de oliveira para o estabelecimento em cultura de tecidos. Até o presente momento, foram verificados dois protocolos de desinfestação utilizando segmentos nodais de plantas de oliveira das cultivares Arbequina e Koroneiki. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio com meio MS + myo inositol + sacarose, e foram divididos em três tratamentos com adição de regulador de crescimento benzilaminopurina (BAP), em concentrações diferentes. Os tratamentos foram: T1: 0 mg/mL de BAP (controle); T2: 0,01 mg/mL de BAP; T3: 0,02 mg/mL de BAP. Os segmentos nodais foram retirados da parte intermediária do último surto de crescimento de plantas de oliveira cultivar arbequina. Protocolo 1: solução de detergente a 10%, solução de hipoclorito a 1,5% e a 1,0%, sendo esta última concentração, adicionado 2 gotas de Tween 20; foi realizada a imersão dos explantes por períodos de 10, 15 e 15 minutos, respectivamente. Protocolo 2: solução de detergente a 10%, solução de hipoclorito a 2,0% e a 1,5% (2 vezes), sendo a esta primeira concentração, adicionado 2 gotas de Tween 20; foi realizada a imersão dos explantes por períodos de 10, 15, 15 e 15 minutos, respectivamente. Todas as lavagens, desde quando recebidos os explantes do campo, estes foram lavados em água deionizada autoclavada. A inoculação em ambos os protocolos foi realizada em câmara de fluxo e os tubos foram armazenados em câmara a 25ºC, com ausência de luz. Nos dois protocolos foi observada contaminação fúngica e bacteriana. A contaminação pode ser oriunda de fungos e bactérias endossimbiontes, contaminação endógena (CANÇADO et. al., 2012). Os efeitos do regulador de crescimento não foram avaliados devido ao não estabelecimento da cultura em nenhum dos protocolos de desinfecção realizados. Protocolos futuros estão sendo testados para estabelecer em meio de cultura.
Palavras-chave Micropropagação, Fruticultura, Estaquia.
Forma de apresentação..... Vídeo
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