Resumo |
A aplicação de molibdênio (Mo) e cobalto (Co) tem sido comum em cultivos de feijão; isso porque ambos estão envolvidos diretamente na nutrição nitrogenada da cultura. O uso de microrganismos também tem sido uma prática comum nos campos de produção por melhorar as condições de desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a resposta da cultivar BRSMG Marte de feijão-comum quanto à inoculação de sementes com Bacillus subtilis, Bradyrhizobium japonicum e Azospirillum brasilense associada à aplicação de Co e Mo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 4 repetições em esquema fatorial (3x2) mais um tratamento controle sem a inoculação com microrganismos e/ou aplicação de Co e Mo. Os tratamentos consistiram na aplicação do Bacillus subtilis, Bradyrhizobium japonicum, Azospirillum brasilense, todos eles com e sem aplicação de Co e Mo mais um tratamento controle sem inoculação e sem CoMo. As sementes foram colocadas para germinar em vasos de 3,5 L contendo solo previamente corrigido da camada 0 -20 cm. Aos 25 DAE (dias após a emergência) avaliaram-se o número de par de folhas, altura de plantas, diâmetro do caule, volume de raiz, comprimento de raiz, matéria seca de parte aérea, matéria seca de raiz e teor de P, K e S na folha índice. Para determinar o comprimento de raiz foi utilizada uma trena métrica e para determinar o volume de raiz foi utilizada uma proveta. As plantas coletadas foram colocadas em sacos de papel e subdivididas em raiz, folhas índices e o restante da parte aérea. Posteriormente determinou-se a matéria seca de cada parte e os teores de macro e micronutrientes na folha índice. Os dados obtidos foram submetidos análsie de variância e as médias comparadas ao tratamento controle pelo teste Dunnet ao nível de 5% de probabilidade. A altura, matéria seca da parte aérea, diâmetro do caule, comprimento de raiz, volume radicular e número de pares de folhas das plantas inoculadas não diferiram estatisticamente das plantas do tratamento controle. Os teores de P, K e S não diferiram do tratamento controle sem a aplicação dos microrganismos, Co e Mo. A inoculação de sementes de feijão com A. brasilense, B. japonicum e B. subtilis associada à adubação com Co e Mo não influenciou no desenvolvimento inicial e estado nutricional em P, K e S do feijoeiro. |