Resumo |
O avanço contínuo das inovações tecnológicas e o crescimento significativo da capacidade produtiva no território brasileiro vem contribuindo de forma ativa para o fomento e a expansão da atividade agrícola, resultando, em um considerável aumento da área destinada ao cultivo. Entretanto, esse cenário tem desencadeado uma série de desafios relacionados à ocorrência de pragas agrícolas, cujas repercussões são a resistência e o ressurgimento desses organismos indesejados, além dos danos ocasionados aos organismos benéficos, gerando impactos significativos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana. Assim esse trabalho objetivou estudar o extrato botânico de Litchi chinensis para o controle de pragas de interesse agronômico. O experimento feito em laboratório em placas de Petri com Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: Formicidae) e Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae) em frascos de vidro (10 mL), foram utilizadas quatro repetições com 40 insetos. Os tratamentos foram constituídos por diferentes doses de hexânicos de lichia (0,01 g/mL de acetona), azadiractina (2,50 mL/L), além da testemunha (água destilada). A mortalidade das espécies foi avaliada com 24 e 48 horas após a exposição aos extratos e ao oléo. Os dados foram submetidos a análise de variância e ao teste de Tukey ao nível de 5% de significância, pelo procedimento PROC GLM do programa estatístico SAS 9.0. Após 24 horas, para S. zeamais o tratamento com azadiractina não diferiu da testemunha e o extrato de lichia apresentou uma mortalidade de 62,5%. Para 48 horas, a mortalidade para lichia aumentou para 77,5%. Os resultados A. sexdens rubropilosa para de 24 horas de exposição, não mostram diferença em relação a testemunha. E para 48 horas, azadiarctina diferiu dos demais tratamento com uma mortalidade de 47,5%. Portanto, podemos concluir que o extrato e óleo de planta utilizado para o controle de S. zeamais e A. sexdens rubropilosa apresentam efeito promissor, mas com efeitos distintos para esses dois insetos. |