"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19716

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Letras
Setor Departamento de Letras
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Catarina Zorzal Piazzarollo
Orientador ANA LUISA BORBA GEDIEL
Outros membros Ariana Ágda Lopes de Paula, BIANCA SENA GOMES
Título A importância da extensão universitária para fomentar novas estratégias de ensino: auto reflexões de uma professora do CELIB
Resumo Sou Catarina, aluna do curso de Letras e atualmente professora do Curso de Extensão em Libras (CELIB). Venho apresentar uma auto reflexão sobre as experiências que tive advindas do CELIB, que possui como finalidade a prática e o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) dentro e fora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), como meio de expansão da cultura e comunidade surda na comunidade Viçosense. Minha história com o CELIB se iniciou em 2019, ainda como aluna, quando comecei as primeiras aulas de nível 1, seguindo para o nível 2 no ano de 2020. No ano de 2022, continuei meus estudos na Libras, focados no profissional, sentia a necessidade de me aprofundar dentro da área e levar o conhecimento para outras pessoas. Em janeiro, iniciei um Curso de Formação de Professores oferecido pelo CELIB, para compreender o ensino e prática da língua em sala de aula, o que me trouxe grandes aprendizados e uma nova visão da minha vida profissional. Em seguida, passei a atuar como professora de nível 1 do CELIB, que ia em encontro com meus objetivos de ter um maior contato e experiência com a língua em sala de aula. Desse modo, atuei como professora no primeiro semestre de 2022. Ao iniciar o segundo período, assumi uma turma presencial no Departamento de Letras (DLA) de nível 1. Também passei a ministrar aulas desse mesmo nível para uma turma referente a uma parceria entre o curso e a Prefeitura Municipal de Viçosa, tendo como público alvo profissionais da educação que possuem contato com alunos surdos. Essa parceria se estendeu até o ano atual, ao qual continuei como professora, porém dando aulas para as turmas de Nível 2. Com a execução de um novo nível, precisei mudar as metodologias de ensino, de modo que os alunos, já com um conhecimento pré estabelecido, estavam mais avançados com relação à Libras e tinham dificuldade de concentração e pareciam desmotivados com o ensino do vocabulário de forma contextualizada. O novo método adotado foi a maior prática da conversação em sala de aula de acordo com o contexto prático e as vivências dos estudantes. Essa proposta ocorreu para que eles tivessem maior interesse no conteúdo a ser desenvolvido. Desse modo, no primeiro momento das aulas, os alunos eram incentivados a contarem sua rotina, seus sentimentos em determinadas situações de modo que abrangesse todo vocabulário já estudado. Durante as conversas, que pareciam informais, eu anotava todas as dúvidas e sugestões de vocabulário, assim como novos temas e conteúdos que estavam envolvidos nos relatos de cada estudante. Como segundo momento, apresentava e discutia com o grupo os novos conteúdos, que eram trabalhados e repetidos em Libras de forma colaborativa pela turma. Considero como resultados que houve um bom desenvolvimento das turmas, em que as dúvidas foram tratadas de modo direcionado, novos vocabulários foram implantados de acordo com as necessidades de cada um e os alunos se tornaram mais confiantes para se comunicarem com os sujeitos surdos.
Palavras-chave Libras, professora, acessibilidade
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
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