"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19710

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Júlia Maria Rezende Gesteira
Orientador Marcos Inacio Marcondes
Outros membros Erollykens Ferreira Santos, Jardeson de Souza Pinheiro, Lívia Ferreira Furtado, Paulo Sergio Dornelas Silva
Título Efeito de dois volumes de sucedâneo na produção de ácidos graxos voláteis de cabritos leiteiros durante a fase de cria.
Resumo A presença de alimento no rúmen, principalmente dieta concentrada, e altos níveis de dieta liquida levam à fermentação e geração de ácidos graxos voláteis (AGVs), que servem como fonte de energia para o epitélio ruminal, promovendo um maior desenvolvimento anátomo-fisiológico durante a fase de cria dos animais (Berchielli et al., 2006). Assim, objetivamos avaliar a influência de dois níveis de sucedâneo sobre a produção de ácido acético, propiônico e butirico ao longo do tempo em amostras de líquido ruminal de cabritos leiteiros inteiros na fase de aleitamento. Sessenta cabritos leiteiros da raça Saanen e Pardo Alpino, com idade de 2± 2 dias e peso médio de 3,800± 0,130 kg, foram aleatoriamente distribuídos em um delineamento em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 6, com dois níveis de sucedâneo e 6 tempos de coleta. Os níveis de sucedâneo, os tempos de coleta e a interação entre eles foram considerados efeitos fixos, já a raça foi o bloco e, portanto, a variável aleatória no modelo. Para todos os testes, diferenças foram declaradas quando P < 0,05. O experimento teve duração de 45 dias e os animais foram alimentados com sucedâneo contendo 12,5 % de matéria seca e 22 % de proteína, em dois níveis, onde o tratamento 1 recebia 1 L de sucedâneo/cabrito/dia e o tratamento 2 recebia 2 L de sucedâneo/cabrito/dia. Ao final, todos os animais foram abatidos no abatedouro experimental da UFV. Antes de serem abatidos, os animais foram alimentados com metade da oferta total do sucedâneo, e foram abatidos após a alimentação em seis diferentes tempos [(0h (imediatamente após a alimentação), 0:30h, 1h, 3h, 6h, 12h após a alimentação)], para mensurar a concentração e avaliar o comportamento dos AGVs ao longo dos seis diferentes tempos de coleta (momento do abate após alimentação). Após o abate, o rúmen foi totalmente esvaziado e o líquido ruminal foi homogeneizado, filtrado e as amostras foram acondicionadas em eppendorfs e imediatamente congeladas em ultra freezers (-80º C). As amostras foram analisadas quanto as concentrações de ácido acético, propiônico e butirico por cromatografia gasosa (modelo 7820A, Agilent Technologies Inc., Santa Clara, CA, USA). As concentrações de ácido acético e propionico foram afetadas pela interação (P < 0,050). No entanto, as concentrações de ácido butirico não foi afetada pela interação tratamento x tempo (P > 0,050). As concentrações de ácido acético nos animais do T2 foram 49,26 % (P = 0.001) e 41,88 % (P = 0,021) superiores aos animais do T1 nos tempos 3 e 6 h, respectivamente, e não diferiram nos outros tempos (P > 0,050). Enquanto para as concentrações de ácido propiônico, os animais do T2 foram 71,08 % (P = 0.001) superior aos animais do T1 apenas no tempo 3 h após a alimentação. Com estes resultados foi possível concluir que a concentração de ácido acético e ácido propionico foi maior nos tempos 3 e 6h nos animais do T2, e a concentração do acido butirico não foi influenciada pelo volume de sucedâneo ofertado.
Palavras-chave Acetato, AGVs, Butirato
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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