"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19689

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Educação
Setor Departamento de Química
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Talita Souza Silva
Orientador APARECIDA DE FATIMA ANDRADE DA SILVA
Outros membros Bruna Medina Benhami, Caio Antonio Dias Schneider, Túlio de Oliveira Gomes
Título Uso de atividades alternativas no Ensino de Química: Um relato das vivências no Programa Residência Pedagógica numa Escola Estadual de Viçosa
Resumo O ensino de Ciências nas escolas constitui uma forma de levar o estudante a interpretar o mundo que o cerca e se torna um estímulo ao pensamento lógico e crítico sobre fenômenos cotidianos. Deste modo, o contato com o conhecimento científico contribui para a formação de cidadãos e tem um enorme valor social. Considerando isso, o programa da CAPES Residência Pedagógica tem como proposta fazer uma parceria entre a universidade e as escolas. Assim, é feita uma ponte entre esses dois universos, de um lado, contribuindo para a formação plena dos estudantes de Licenciatura e, de outro, desenvolvendo o ensino científico junto do professor responsável a partir de múltiplas estratégias que promovam a aprendizagem e o engajamento dos alunos. Portanto, houveram diversas oportunidades de vivenciar essas propostas na prática e observar os resultados das atividades incluídas na sala de aula. Dentre elas, uma das atividades desenvolvidas consistia em uma experiência demonstrativa sobre as teorias de ácidos e bases. Com material próprio, foi possível demonstrar as mudanças visuais de coloração perceptíveis a olho nu referentes às transformações químicas. A atividade foi bastante interessante, pois o professor conseguiu cativar a atenção dos alunos fazendo uma espécie de jogo de adivinhação, desafiando-os a relacionar o que foi apresentado no conteúdo e fazer apostas se a cor mudaria à medida que eram adicionados os reagentes. Os alunos ficaram bastante intrigados com a ideia e ficavam animados quando conseguiam acertar se haveria mudança de coloração ou não. Outra proposta apresentada em aula, como reforço aos conteúdos relacionados à tabela periódica, compreendia em organizar grupos para disputarem quem montava a tabela periódica primeiro a partir de um material que era um jogo de tabuleiro. Este jogo tinha o intuito de fazer com que os estudantes usassem a estratégia de que os elementos são dispostos por ordem crescente de número atômico, e aqueles grupos que percebessem isso, teriam uma certa vantagem em vencer. A experiência também foi muito proveitosa e os alunos ficaram bem empolgados. A terceira ideia levada em aula envolvia pequenos minerais e rochas que eram escolhidas por dupla de alunos. Após a escolha, era necessário descobrir o nome daquele mineral por meio de uma tabela comparativa que o professor dispôs para consulta na frente da sala. Partindo disso, era dado a cada aluno um material avaliativo sobre aquele mineral em que tinham que responder perguntas relacionadas às suas características e seus elementos químicos. Diante do exposto, é possível constatar que as atividades fora do roteiro comum de quadro, giz e caderno, como complemento ao currículo básico comum, apresentaram-se como uma ótima estratégia didático-pedagógica e possibilitaram resultados satisfatórios para aprendizagem dos alunos. Ademais, constituiu-se como um agregador valioso para consolidar o conhecimento científico.
Palavras-chave Ensino de Ciências, Residência Pedagógica, Escola Estadual
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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