"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19659

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lívia Cristina Busato
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Clara Maria do Vale, Emanuel Vitor Diniz Leite Resende, Isabella Salgado Faustino, Klisman Oliveira, Lauana Blenda Silva, Laura Beatriz Assis Teixeira, Rafael Reis Souza Alves
Título Análise do balanço de carbono das propriedades rurais inventariadas pelo Programa Carbono Zero durante a 92ª Semana do Fazendeiro
Resumo A Semana do Fazendeiro (SFZ) reúne proprietários rurais de diversas localidades e busca aproximar a comunidade científica aos participantes do evento. O Programa Carbono Zero atua desde 2010 na SFZ e um de seus objetivos é atender aos produtores rurais interessados em quantificar o balanço de carbono de suas propriedades. Assim, o objetivo foi analisar o balanço de carbono por hectare dos imóveis rurais inventariados pelo Programa Carbono Zero UFV, durante a 92ª Semana do Fazendeiro. Os dados da pesquisa foram coletados na entrevista de 22 proprietários rurais. O inventário foi realizado utilizando fatores recomendados por protocolos como o GreenHouse Gases (GHG) Protocol e Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). As fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE) consideradas foram a energia, efluentes, resíduos sólidos, consumo de combustível próprio e por terceiros, viagens aéreas, correção do solo, fertilização e mudanças no uso da terra. As fontes de remoção de dióxido de carbono (CO2) foram calculadas a partir de áreas plantadas, florestas nativas e mudança no uso da terra. O balanço médio de carbono foi negativo com -3,77 Mg de CO2e/ha, com emissão e remoção média de 5,02 e 8,80 Mg de CO2e/ha, respectivamente. O balanço negativo indica que houve a remoção de gases da atmosfera por áreas com a presença de florestas nativas e plantadas que superam a emissão. Analisando o desvio padrão, foi observada uma variação na remoção por hectare de 9,69 Mg de CO2e/ha, enquanto na emissão e no balanço a variação foi de 7,28 e 2,40 Mg de CO2e/ha, respectivamente. O valor máximo de emissão de GEE calculado foi de 24,09 Mg de CO2e/ha. As principais fontes de emissão desta propriedade foram o metano (CH4), proveniente das atividades pecuárias, e o óxido nitroso (N2O), gerados pela correção de solo e fertilização na agricultura. O menor valor de emissão foi de 0,04 Mg de CO2e/ha, de uma propriedade com fontes de emissão referentes a correção do solo e fertilização e consumo de combustível por terceiros. Em contrapartida, o valor máximo de remoção coletado foi 35,77 Mg de CO2e/ha, resultado da presença de áreas plantadas em sua propriedade e o mínimo removido foi 0,2 Mg de CO2e/ha. Constata-se assim que as propriedades rurais inventariadas na 92ª Semana do Fazendeiro apresentaram valores médios de balanço de carbono negativo, apresentando maior remoção de dióxido de carbono do que emissão, devido à maior presença de florestas nativas e áreas plantadas.
Palavras-chave Gases de Efeito Estufa, GHG Protocol, Produtores rurais
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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