"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19621

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Núbia Pagotto Matos
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Franciele de Assis Barbosa, Silvania Mól Pelinsari
Título Efeito da ozonioterapia no metabolismo redox e no processo inflamatório de hepatócitos em modelos murinos
Resumo Introdução: O número de mortes por doenças hepáticas no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hematologia, chega a 30 mil pessoas por ano. Portanto, o uso de técnicas para tratamento de danos hepáticos é de fundamental importância, sendo a ozonioterapia uma ferramenta promissora, visto que controla a liberação de radicais livres e aumenta a expressão de enzimas antioxidantes. O mecanismo de ação do ozônio é baseado na produção de espécies reativas de oxigênio de forma controlada, dessa forma, essa técnica é capaz de estimular a produção de agentes antioxidantes. Objetivo: Pesquisar as principais vias intracelulares ativadas após a exposição à ozonioterapia e analisar enzimas antioxidantes e marcadores de estresse oxidativo. Material e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando as diretrizes PRISMA e busca no MEDLINE (PubMed), Scopus e Web of Science. Foram selecionados apenas dezenove estudos, que utilizaram a terapia com ozônio para controlar o estresse oxidativo tecidual no tecido hepático em modelos murinos. Foram comparados dose, concentração e a relação entre marcadores oxidativos e inflamatórios. A ferramenta Risk of Bias do SYRCLE foi usada para avaliar a análise de viés. Resultados: Os resultados demonstraram que a ozonioterapia diminuiu a inflamação tecidual e consequentemente o estresse oxidativo do tecido. Houve redução dos marcadores inflamatórios TNF-α IL1- β e de alterações teciduais como degeneração hepatocelular, esteatose, inflamação periportal, apoptose e necrose. Além disso, outro aspecto relevante foi que a ozonioterapia promoveu diminuição de marcadores oxidativos como malondialdeído, proteína carbonilada, peróxido de hidrogênio, 4-HDA (hidroxinonental), conjugado dieno e enzimas pró-oxidantes como mieloperoxidase, xantina oxidase, NADPH oxidase, além de promover um aumento das enzimas antioxidantes Superóxido dismutase, Catalase e Glutationa. Conclusão: A ozonioterapia mostrou-se eficaz para controlar o estresse oxidativo e a inflamação tecidual, estimulando o equilíbrio redox nas células hepáticas.
Palavras-chave Estresse oxidativo, Enzimas antioxidantes, Inflamação.
Forma de apresentação..... Painel
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