"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19618

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Davi Pimentel Cardoso
Orientador MELISSA IZABEL HANNAS
Outros membros Bruno Teixeira Ramos, Gabriel Ribeiro Braga, Joyce Barcellos, Maria Rogervânia Silva de Farias
Título Níveis de lisina digestível na dieta altera características de carcaça de suínos machos imunocastrados
Resumo A lisina é um aminoácido essencial cuja função metabólica está associada ao ganho de proteína corporal. Ainda que a exigência de lisina de suínos em fase de terminação seja comparativamente menor do que das fases antecedentes, sua suplementação pode influenciar nas características quantitativas e qualitativas da carcaça ao abate. Com isso, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito dos níveis de lisina digestível sobre as características de carcaça de suínos machos imunocastrados. Foram utilizados 60 suínos machos imunocastrados, com peso inicial médio de 98,7±1,94 kg. Os animais foram distribuídos em DIC com 05 tratamentos, 12 repetições e o animal foi considerado como a unidade experimental. As dietas experimentais foram formuladas à base de milho e farelo de soja, para obter níveis crescentes de lisina digestível: T1 = 0,545; T2 = 0,614; T3 = 0,681; T4 = 0,750 e T5 = 0,818, de modo a atingir 80, 90, 100, 110 e 120 % da lisina digestível recomendada por Rostagno et al. (2017). O período experimental foi de 19 dias, abrangendo a fase de 100 a 140 kg, com fornecimento de ração e água ad libitum. Ao final do experimento, 08 animais de cada tratamento foram pesados e abatidos após um jejum de 12 horas por dessenssibilização elétrica. Cada meia carcaça foi pesada e direcionada a câmara fria (24h à 2°C). Posteriormente, as carcaças foram pesadas e a meia carcaça direita de cada animal direcionada para a confecção dos cortes suínos (lombo, paleta, barriga, pernil, copa lombo e costela), medição da espessura de toucinho (ET) e da área de olho de lombo (AOL). A ET e AOL foram avaliadas na altura da décima costela. O rendimento de carcaça (RC) foi calculado pela divisão do peso da carcaça pelo peso vivo do animal multiplicado por 100. Os dados obtidos foram analisados através do PROC MIXED utilizando o programa estatístico SAS 9.0, com a lisina sendo o efeito principal e o peso vivo como covariável. Contrates ortogonais polinomiais foram utilizados para avaliar efeitos lineares e quadráticos. Valores de probabilidade ≤ 0,10 foram considerados significativos. Foi observada resposta linear crescente para o peso da carcaça após o resfriamento (p = 0,0664), RC (p = 0,0254), peso de lombo (p = 0,0238) e peso pernil (p = 0,0887); e resposta quadrática para peso costela (p = 0,0539) com ponto de mínima de 7,28 e AOL (p = 0,0638) com ponto de máxima de 59,49. Os níveis de lisina digestível da dieta não influenciaram (p > 0,10) o peso da carcaça quente, a perda percentual de água após resfriamento, e os pesos da paleta, barriga e copa lombo e a ET. Conclui-se que a concentração de lisina digestível da dieta no maior nível avaliado de 0,818% para suínos machos imunocastrados promove aumento no peso da carcaça resfriada, RC, peso de lombo e pernil e o nível de 0,705% a maior AOL, enquanto o menor peso de costela foi obtido no nível de 0,678%. Assim, o nível de lisina digestível da dieta de suínos machos imunocastrados pode alterar características carcaça ao abate.
Palavras-chave suíno em terminação, deposição proteica, rendimento de carcaça e cortes
Forma de apresentação..... Painel
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