"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19601

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Eduardo Medina dos Reis
Orientador ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON
Outros membros JOAO PAULO VIANA LEITE, Laís Azevedo Rodrigues, Larissa Cassemiro Pacheco Monteiro, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Título Ensaio de viabilidade microalgal com extrato de Coffee arábica
Resumo As microalgas são importantes seres unicelulares, autotróficos que desempenham um papel crucial na produção de oxigênio. São muito eficazes em testes de toxidade, que consistem em expor a microalga a diferentes concentrações de componentes químicos, sendo muito empregadas na análise de diferentes contaminantes emergentes. Os resultados são avaliados de acordo com a taxa de crescimento no meio de cultivo, sendo sensíveis e fornecendo resultados quantitativos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de extratos de café, com possibilidade de aplicação em embalagens alimentícias, na viabilidade de microalgas. Os extratos hidroalcoólicos de grãos verde e boia de Coffee arabica foram produzidos por maceração. As amostras foram preparadas solubilizando o extrato bruto em DMSO para obtenção de seis concentrações para teste que variaram de 0,6 a 1,6 mg/mL. O ensaio de viabilidade foi realizado com um isolado pertencente à espécie Chlorella sorokiniana. A microalga foi cultivada em meio BG11 por cinco dias, com fotoperíodo de 16 horas claro e 8 horas escuro, a 27°C sob agitação de 100 rpm. A densidade celular foi determinada por contagem em Câmara de Neubauer e os ensaios foram realizados em placas de 48 poços com 50 mil células/poço, em volume final de 1 mL e triplicata. Foram usados como controle a ausência do extrato, diferentes concentrações de DMSO e o extrato na ausência da microalga. As placas foram incubadas nas mesmas condições por 96 horas seguida da análise espectrofotométrica a 680 nm. Os dados foram analisados em porcentagem de viabilidade microalgal e comparados por ANOVA seguida do Teste Dunnet no software GraphPad Prism 8. As diferentes concentrações de extratos testadas foram solubilizadas em 3,2% de DMSO, e o ensaio realizado com a microalga em diferentes concentrações do veículo, demonstrou que essa concentração de DMSO não é tóxica para a microalga. O ensaio realizado com os extratos de café, demonstrou que tanto o extrato de café verde quando o extrato de café boia, em todas as concentrações testadas, diminuíram significativamente a viabilidade de Chlorella sorokiniana. No entanto, os efeitos de ecotoxicidade dos extratos de café verde e boia oriundos de Coffee arábica, seriam melhor determinados mediante a ensaios realizados com outras espécies de microalgas e outros indicadores ambientais, não sendo possível afirmar a inviabilidade de seu uso em embalagens alimentícias.

Apoio: CNPq, Fapemig, Capes, Pesquisa Consócio Café, EMBRAPA-Café.
Palavras-chave Chlorella sorokiniana, viabilidade microalgal, extrato de café
Forma de apresentação..... Vídeo
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