"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19563

ISSN 2237-9045
Instituição Centro universitário de Viçosa - Univiçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Laura Gonçalves Ribeiro
Orientador Flávia Xavier Valente
Outros membros Eduarda Fernandes de Paula, Kelle Aparecida Toledo, Rafael Pires Capobiango
Título Avaliação do comportamento alimentar de mães durante a pandemia de COVID-19.
Resumo A pandemia de COVID-19 resultou em impactos significativos na saúde, economia e sociedade global, exigindo medidas como o isolamento social. As mulheres enfrentaram desafios adicionais, relacionados a carga aumentada de trabalho doméstico e a busca pelo equilíbrio entre carreira e família. Consequentemente, houve mudanças no estilo de vida que podem resultar em alterações no comportamento alimentar. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar as mudanças no comportamento e hábitos alimentares de mães em decorrência do isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo observacional, transversal com mulheres responsáveis por crianças menores de 10 anos. Os dados foram coletados por meio de um questionário online. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos/Univiçosa (CAAE: 40131520.2.0000.8090). Participaram da pesquisa 27 mães, a maioria (44,5%; n=12) apresenta idade entre 26 e 35 anos e de 1 a 2 filhos (96,3%; n=26). Quanto ao surgimento das recomendações de isolamento social, 51,8% (n=14) das mães alegaram ter seguido parcialmente, e apenas metade (51,8%; n=14) teve apoio dos familiares neste período. Embora algumas mães tenham relatado controlar o peso, 55% (n=15) delas relatou aumento de peso durante o período de isolamento social. Em relação ao comportamento alimentar, a maioria das mães (70,4%; n=19) relatou maior sensação de apetite durante o isolamento, sendo que 63% (n=17) relatou comer mais por ansiedade ou medo. Os alimentos processados foram os mais consumidos neste período (47,1%; n=18) seguidos por alimentos ultraprocessados 35,3% (n=6) e alimentos in natura e minimamente processados (17,6%; n=3). O consumo de frutas, verduras e legumes aumentou para 48,1% (n=13) das mães, assim como o consumo de frituras e doces (48,1%; n=13). Conclui-se que houve modificações nos hábitos e comportamentos alimentar de mães durante o isolamento social provocado pela COVID-19 que, se mantidos, podem resultar em prejuízos à saúde em longo prazo.
Palavras-chave Comportamento alimentar, mães, pandemia.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,64 segundos.