"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19560

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Gabrielly Dias Santos
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Carolina Camargos Rocha, Cecília Braga de Souza Pereira, Guilherme Costa Guerra
Título Desenvolvimento de modelo de defeito ósseo em crânio para avaliação da regeneração óssea
Resumo As enfermidades ósseas representam grande casuística na rotina médica e médica veterinária, que comprometem a integridade dos ossos. Atualmente, o tratamento mais comum é realizado com enxertos autólogos, contudo apresenta importantes desvantagens como morbidade no local doador e possibilidade de infecção. Busca-se, então, desenvolver biomateriais para substituir esses enxertos, pesquisas que necessitam de modelos animais de regeneração óssea. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar um modelo de defeito ósseo em crânio, definindo-o como defeito crítico ou semicrítico. O estudo foi realizado em ratos Wistar fêmeas, adultas e com aproximadamente um ano de idade, adquiridos do Biotério da Universidade Federal Viçosa (CEUA-UFV, 33/2022). Após período de 14 dias para ambientação, avaliação clínica, pesagem e identificação, foi realizado procedimento cirúrgico sob anestesia geral com isoflurano. Foram utilizados quatro animais, em dois deles foi desenvolvido o defeito circular, com 5 mm e nos demais com 1cm de diâmetro. Após incisão na linha média sob técnica asséptica, foi realizado um defeito circular utilizando broca diamantada de ponta esférica acoplada a caneta de alta rotação sob irrigação com solução fisiológica estéril para a realização do defeito bicortical de 5mm ou 1cm, de acordo com o grupo experimental. Para a avaliação e acompanhamento da evolução da regeneração óssea nos defeitos, foram realizadas radiografias simples com projeções dorsoventrais e laterolaterais esquerdas sob anestesia geral no 15º, 30º, 45º e 60º dia de pós-operatório, além de avaliação histopatológica na última data. Consolidação óssea não foi observada até a última data, apenas remodelamento das bordas do defeito, com discreta formação óssea observada como trabéculas em meio a tecidos cartilaginoso e fibroso. Com base nesses resultados, conclui-se que ambos os modelos de defeitos foram críticos, uma vez que não houve consolidação óssea completa em nenhum deles. Assim, tem-se disponível um modelo experimental para futuras avaliações de métodos para o tratamento de defeitos críticos nos quais hajam perdas ósseas incapazes de se consolidarem naturalmente.
Palavras-chave defeito ósseo, regeneração, enxerto
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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