"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19513

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Caio Augustus Diamantino
Orientador FERNANDA SIMONE MARKS
Outros membros Abelardo Silva Júnior, Julia Cristine Dias Louzada, Leonardo Teofilo Toledo, Luiz Fernando Lino de Souza
Título Padronização da curva de quantificação Mycoplasma hyopneumoniae por leituras de densidade óptica em espectrofotômetro e pH
Resumo Mycoplasma hyopneumoniae (Mhyo) é o causador primário da pneumonia enzoótica suína. Este se configura como um microrganismo fastidioso, de crescimento lento em meio sólido, tamanho reduzido das colônias, e não formação de turbidez em meio líquido. Isso faz com que os métodos clássicos de quantificação microbiana não sejam eficientes para este microrganismo. O padrão ouro para a quantificação de Mhyo é a técnica de CCU (color change units). Esta técnica consiste na microdiluição do isolado em placas de 96 poços e um período de incubação de 14 dias. Isto dificulta o trabalho com os isolados, pois quando o resultado de CCU é obtido, eles já passaram do seu ponto ótimo de crescimento. Já houve esforços para padronizar a quantificação por meio de espectrofotometria de massa, ensaios luminométricos e ELISA de competição, porém são técnicas laboriosas e que apresentam limitações. Sendo assim, é de suma importância a padronização de técnicas que permitam uma leitura rápida, de baixo custo e precisa, como por exemplo a utilização da densidade óptica (DO) em espectrofotômetro. O vermelho de fenol é um indicador de pH comum que está presente na maioria dos meios de cultura, inclusive no meio Friis utilizado para o cultivo de Mhyo, sendo que a acidificação do meio indica que há crescimento microbiano. Neste contexto, o primeiro passo para padronizar a técnica de leitura de DO para Mhyo foi determinar o comprimento de onda adequado para determinar a resposta espectral visível. Para isto, foi preparado o meio Friis 1x contendo o vermelho de fenol e foram utilizados quatro isolados de Mhyo, sendo a Cepa J (Reino Unido), 232 (USA), UFV01 e UFV02 (Brasil). Os isolados foram reativados seguido de três passagens sucessivas, e após foram diluídos em uma proporção de 1:20 (inóculo x meio Friis) em tubos tipo falcon no volume de 50 ml. Diariamente, durante 10 dias seguidos, foi retirado uma alíquota de 4 ml, seu pH foi mensurado seguido de leitura em espectrofotômetro nos seguintes comprimentos de onda: 430 λ, 450 λ, 470 λ, 530 λ e 550 λ. Os dados dos isolados foram compilados conjuntamente, totalizando 40 leituras por cada comprimento avaliado, as variáveis quantitativas foram avaliadas pelo teste de Shapiro-Wilk para verificação de normalidade dos erros; e, o teste de Levene, para verificação da homogeneidade de variâncias e posteriormente submetidos ao teste de correlação de Pearson. O pH médio inicial foi de 7,93 decaindo até 6,56 no dia 10. Os coeficientes de correlação foram de R= -0.95731 (y = -0.4228x + 4.5551); -0.94233 (y = -0.3419x + 3.8537); -0.75794 (y = -0.1615x + 2.307); 0.97814 (y = 0.6876x - 4.1292) e 0.982991 (y = 1.0815x - 6.7656), respectivamente para cada comprimento de onda testado. Apesar de todos os comprimentos de ondas apresentarem forte correlação entre as variáveis pH e densidade óptica, conclui-se que o comprimento de onda de 550 λ é o mais adequado para a aplicação da correlação entre estas duas variáveis.
Palavras-chave Pneumonia enzoótica, comprimento de onda, contagem
Forma de apresentação..... Painel
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