"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19503

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Yuri Valadares de Jesus Acacio
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros BRUNO NERY FERNANDES VASCONCELOS, Klisman Oliveira, Laura Beatriz Assis Teixeira, Rafael Reis Souza Alves
Título Sequestro médio de CO2 das espécies florestais em sistema agroflorestal com 6 meses de idade.
Resumo Os sistemas agroflorestais (SAFs) possuem como característica marcante o consórcio entre espécies florestais e agrícolas. Os princípios desses sistemas são cobertura do solo, biodiversidade, adensamento do plantio, entre outros. Devido às suas características, os SAFs têm grande potencial de produzir serviços ecossistêmicos, dentre eles a recuperação de áreas degradadas e a estocagem de carbono. Assim, o presente trabalho teve o objetivo de estimar o potencial de sequestro médio de CO2 dos indivíduos florestais em um sistema agroflorestal. O experimento está localizado no Espaço Aberto de Eventos da UFV (Universidade Federal de Viçosa) em Viçosa, Minas Gerais, Brasil (20° 25’ 35,73’’ S, 42°52’30,84’’ O). A vegetação é classificada como Floresta Estacional Semidecidual Montana e está inserida no bioma Mata Atlântica. Em dezembro de 2022, realizou-se o plantio de 660 mudas de 20 espécies florestais no espaçamento de 2 metros entre linhas e 1 metro entre plantas. Em conjunto, foram plantadas espécies agrícolas, como Musa ssp. L., Manihot esculenta Crantz, Canavalia ensiformis (L.) DC. e Crotalaria juncea L., o que caracteriza os sistemas agroflorestais. Os dados de diâmetro à altura do solo (DAS-mm) e altura (H-cm) foram coletados aos 7 dias pós plantio e aos 6 meses de idade. A equação utilizada para estimar o volume foi: Vij = H*π*(DAS/2)²*0,5; Vij= estoque de carbono do i-ésimo indivíduo da j-ésima espécie (cm³); DAS = diâmetro a altura do solo (cm) e H = altura total do indivíduo (cm). Depois, multiplicou-se o volume pela densidade média das espécies obtidas na literatura, a fim de encontrar a biomassa (g) armazenada nas árvores. Posteriormente, multiplicou a massa dos indivíduos por 0,47, fator de conversão para carbono (g), recomendado pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). E, por fim, multiplicou-se o valor médio de carbono estocado por espécie pelo o fator de conversão de C para CO2, 3,67. As espécies foram classificadas em três categorias: pioneiras (P), secundária inicial (SI) e clímax (C). O sequestro médio de CO2 foi de 84,14 g/indivíduo aos 6 meses de idade. Cinco espécies pioneiras obtiveram estocagem de carbono acima média geral por indivíduo: Bixa orellana L., Clitoria fairchildiana R.A.Howard, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. e Jacaratia spinosa (Aubl.). Isto demonstra que estas são espécies mais rústicas com boa adaptabilidade em áreas degradadas e bom crescimento inicial nestas condições. E, somente uma secundária, Joannesia princeps Vell. e A.DC, também teve estocagem acima da média. Conclui-se que as espécies pioneiras tem bom desempenho inicial e cumprem o papel de criar um microclima adequado para que as espécies secundárias iniciais e clímax, que possuem o crescimento lento, possam se desenvolver ao longo dos anos.
Palavras-chave Manejo, Mudanças climáticas, Neutralização.
Forma de apresentação..... Painel
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