"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19481

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Planejamento urbano e regional
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Eduarda Dahoui Boa Vista
Orientador DANIEL CAMILO DE OLIVEIRA DUARTE
Outros membros Quezia Costa Ladeira
Título Análise do Uso e Cobertura do Solo em decorrência do rompimento da Barragem B1 na Mina Córrego do Feijão em Brumadinho - MG
Resumo Na presente pesquisa, nosso esforço foi compreender a mudança no uso e cobertura do solo da área diretamente afetada pelo rompimento da Barragem I (B1), contida na Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais (MG). Assim, o objetivo geral é a realização de mapas de uso e cobertura do solo a partir da aplicação de métodos de sensoriamento remoto e classificação de imagens orbitais por redes neurais artificiais (RNA). Os mapas de uso e cobertura do solo representam os elementos existentes sobre a superfície terrestre e os classificam de acordo com sua função social, econômica e ambiental e auxiliam no planejamento territorial como ferramentas de análises espaciais para o entendimento do espaço, que por sua vez viabiliza a criação de políticas públicas voltadas para a mitigação de desastres e desenvolvimento sustentável dos territórios. As Barragens de Rejeitos de Minério produzem grandes impactos socioambientais, uma vez que, dentre os sete rompimentos de barragens ocorridas no Brasil, somente um não ocorreu em MG. O estado aglutina os mais recentes episódios de crimes ambientais dessa natureza, com os casos de rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, e na Mina do Córrego do Feijão em Brumadinho. Desta forma, a área de estudo estabelecida para o presente trabalho é a Bacia Hidrográfica (BH) do Ribeirão Ferro-Carvão que contém a Barragem I ( B1) que rompeu no dia 25 de janeiro de 2019. O monitoramento de áreas degradadas tem sido cada vez mais facilitado, visto isso, com o uso de técnicas de sensoriamento remoto a partir de imagens de sensores orbitais é possível gerar mapas e análises espaciais com efetividade e baixo custo. Como metodologia, o trabalho utilizou aquisição de dados geográficos: Imagens de satélites dos sensores PlanetScope nos anos de 2017, 2019 e 2023, possibilitando analisar a paisagem antes, depois e na atualidade. Feito isso, foi realizada a classificação por RNA no software IDRISI. Como resultados, obtivemos três mapas de uso e cobertura do solo da BH que contém a B1, bem como uma análise comparativa desta mudança ao longo do tempo que possibilitou observar que a vegetação nativa (mata atlântica), as áreas de preservação permanente e edificações das imediações foram invadidas de forma brusca pela lama de rejeitos proveniente do rompimento, bem como, a lenta recuperação da área degradada. Como conclusão, percebeu-se que o mapa de uso e cobertura do solo a partir de imagens de sensoriamento remoto tem efetiva aplicabilidade no monitoramento da paisagem, especialmente fazendo uso das redes neurais que permitem uma classificação de alta acurácia e baixo custo para pesquisas acadêmicas.
Palavras-chave Análise Espacial, Sensoriamento Remoto, Ordenamento territorial.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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