"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19469

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Heitor Paiva Palma
Orientador MARCIO ROCHA FRANCELINO
Outros membros André Thomazini, Valdemir Silva Abreu
Título Radar de penetração do solo utilizado para identificar horizonte espódico
Resumo O radar de penetração (Ground Radar Penetration - GPR) é um equipamento geofísico não destrutivo que pode ser usado para realizar estudos do subsolo. Neste estudo objetivou-se determinar a ocorrência e profundidade do horizonte espódico (Bh) de dois Espodossolos. O estudo foi conduzido no extremo sul da zona costeira do estado da Bahia, no município de Porto Seguro, em regiões de muçununga. Dois perfis de Espodossolo foram abertos em duas diferentes regiões, uma situada em muçununga gramínea-lenhosa (P1) e outra em muçununga arbórea (P2). Foi utilizando GPR modelo SIR-3000 equipado com uma antena de 400 MHz. Amostras de solo de cada horizonte dos perfis também foram coletadas para caraterização físico-química. Os radargramas foram realizados utilizando o software RADAN 7. Os resultados apontam a dificuldade de distinguir a ocorrência do Espodossolo e do Neossolo Quartzarênico. O horizonte Bh de P1 foi identificado a partir da profundidade de 100 cm, enquanto que em P2 foi identificado entre 24 a 105 cm. Em ambos perfis, o GPR foi capaz de identificar os horizontes espódicos em profundidade semelhante com a dos perfis. O horizonte álbico apresenta atenuação maior que o horizonte Bh, que se constitui num forte refletor plano. Áreas úmidas também geram fortes refletores em função da maior resistividade da água. As reflexões dos sinais do GPR em P2 foram menos intensas do que em P1, isso deve-se ao maior acúmulo de serrapilheira em P1, fator preponderante para formação do horizonte diagnóstico. O horizonte Bh não ocorre de maneira regular nos ambientes de estudo, fato este associado à flutuação do lençol freático. Em P2 observa uma transição entre horizonte Bh para horizonte textural (Bt), inferindo que a área se encontra em processo de podzolização, tanto pela destruição e percolação de argila quanto pela posição geográfica em porções mais baixas do terreno, que permite o acúmulo de água e maior flutuação do lençol freático. Conclui-se que o GPR foi capaz de identificar o horizonte Bh e que este ocorre descontinuamente no terreno. Além disso, infere-se que a origem do Espodossolo está associada à destruição de argilas de um Argissolo, todavia, estudos devem ser realizados afim de confirmar esta hipótese.
Palavras-chave Muçununga, Espodossolo, processos pedogenéticos
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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