"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19461

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Vitor Gabriel Silva Morais
Orientador WILLIAN RODRIGUES MACEDO
Outros membros Guilherme Dumbá Monteiro de Castro, Miguel Batista Avelar, Phelipe Henrique Costa de Miranda
Título Bioestimulante incorporado à biopolímeros para tratamento de sementes de soja
Resumo A necessidade de elevar as produções de alimentos, causadas pelo crescimento populacional, impõe aos produtores rurais a busca por novas técnicas e tecnologias para aprimorar as atuais práticas no campo. Tornando necessária a busca por materiais inovadores que apresentem características favoráveis para melhorias no cultivo e resultem em aumento da sua produtividade. Dentre as principais inovações para o cultivo da soja, o tratamento de sementes se destaca como uma alternativa viável para redução de danos no plantio, sendo uma medida sustentável, reduzindo excessivas aplicações de defensivos no campo. Dentre os materiais com destaque têm-se os biofilmes, produtos à base de polissacarídeos, como o alginato, um carboidrato proveniente de algas marinhas marrons, que já apresenta descrição na literatura como carreador de fertilizantes e bioestimulantes. Os bioestimulantes são compostos naturais, de diversas origens, que têm por finalidade aumentar a tolerância ao estresse abiótico e indução de ganhos quantitativos nas culturas de interesse. Dessa forma, a pesquisa teve como objetivo avaliar a viabilidade da utilização de revestimentos biodegradáveis incorporados com bioestimulantes na cultura da soja. O experimento foi realizado no Laboratório de Fisiologia e Metabolismo da Produção Vegetal (LAFIMEPRO), localizado na Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, foram sintetizados filmes compostos por Alginato de sódio (3%), Laponita RD (1%) e polímero híbrido apresentando a junção do Alginato (2%) com a Laponita RD (1%), a eles foram incorporados a solução de 1 ml de YaraVita Raiz®, formando os seguintes tratamentos: T1 – Controle; T2 – YaraVita Raiz; T3 – Polímero híbrido (1:1) + YaraVita; T4 – Polímero híbrido (1:1); T5 – Polímero hibrido (1:9) + YaraVita e T6 – Polímero híbrido (1:9). As sementes foram tratadas e colocadas para germinação em papel germitest® e mantidas em estufa incubadora B.O.D. durante oito dias. Foram analisados porcentagem e velocidade de germinação. As porcentagens e velocidade de germinação foram maiores no tratamento controle, 100% de sementes germinadas, e 2,44 de IVG. Nos tratamentos contendo YaraVita a germinação chegou a 70% e o IVG ficou próximo de 1,77. Este resultado indica um possível efeito fitointoxicação. O uso dos polímeros, associado aos bioestimulantes parece otimizar a aplicação do produto, devido ao seu potencial de liberação lenta reduziu os efeitos fitotóxicos, permitindo um aproveitamento gradual do bioestimulante pela semente.
Palavras-chave Glycine max L, Ascophyllum nodosum, Laponita.
Forma de apresentação..... Vídeo
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