"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19447

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Lucas Vieira Santos
Orientador OSVALDO COSTA MOREIRA
Outros membros CLAUDIA ELIZA PATROCINIO DE OLIVEIRA, EVELINE TORRES PEREIRA, Karla Raphaela da Silva Ramos Freitas, Lucas Barbosa Almada
Título Efeito do destreinamento físico induzido pela pandemia de Covid-19 em indicadores de saúde física e mental de pessoas com lesão medular espinhal
Resumo A lesão medular espinhal (LME) é uma condição incapacitante que causa prejuízos motores, fisiológicos, sociais e psicológicos, que pode resultar em incapacidade permanente, aumento da morbidade e mortalidade, impactando a qualidade de vida (QV) do sujeito. A manutenção da aptidão física e da capacidade funcional é fundamental para minimizar os efeitos deletérios da LME na saúde e na qualidade de vida dessas pessoas. Nesse contexto, o exercício se mostra uma ferramenta eficaz e segura para reduzir tais consequências e manter a autonomia e qualidade de vida dessa população. Ele promove melhorias no condicionamento físico, tais como, aumento da força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, melhora da composição corporal, dentre outros fatores de saúde em indivíduos com LME, o que contribui para a prevenção de complicações secundárias. Por isso, o destreinamento, definido como a redução ou interrupção do treinamento físico, pode representar uma ameaça ao estado de saúde e QV desses indivíduos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito do destreinamento induzido pela pandemia de COVID-19 em indicadores de saúde física e mental de pessoas com LME. A amostra do estudo foi constituída cinco pessoas com LME torácica com média de idade de 46,2 ± 13,9 anos, sendo 3 mulheres, que participavam do Projeto Fortalecer quando este teve suas atividades interrompidas pela pandemia de COVID-19. A composição corporal (CC) e o conteúdo mineral ósseo (CMO) foi avaliada por meio de DEXA, foram avaliadas a contração isométrica voluntária máxima (CIVM), força máxima (1RM) e potência muscular. Também realizado um teste de estado funcional (Zigue-Zague) e aplicados os inventários de Ansiedade e de Depressão de Baeck para o rastreio de sintomas dos respectivos transtornos mentais. O intervalo entre as avalições foi de 32 meses. Para análise dos dados foi empregado o Método JT para pesquisas e intervenções com sujeitos únicos ou em amostras reduzidas. Os resultados mostram perdas significativas na agilidade funcional, nas 3 manifestações da força muscular e piora nos sintomas de ansiedade e depressão. Apenas um indivíduo apresentou perda significativa de massa muscular. A massa corporal total e a massa de gordura se comportaram de maneira similar, 1 sujeito apresentou perda significativa, 2 as aumentaram significativamente e 2 não apresentaram alterações. Um participante apresentou piora significativa do T-score na avaliação do CMO, enquanto para o Z-score, 2 sujeitos não apresentaram alterações significativas, 1 apresentou melhora significativa e, o outro uma piora significativa para este indicador. É possível concluir que, 32 meses de destreinamento pioraram significativamente agilidade funcional, as manifestações da força muscular e os sintomas de ansiedade e depressão. A CC e o CMO apresentaram resultados heterogêneos que devem ser avaliados de maneira individual para cada indivíduo.
Palavras-chave Qualidade de Vida, Ansiedade, Força Muscular
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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