"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19426

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bernardo César Brandão
Orientador FERNANDO FRANCA DA CUNHA
Outros membros Francisco Raylan Sousa Barbosa, Mateus Oliveira Silva, Michel Wakim Mendes Firmino, Pedro Antonio Reinoso de Souza
Título Uso de polímero hidroabsorvente para produção de mudas de pimenta malagueta
Resumo A pimenta malagueta (Capsicum frutescens) é amplamente utilizada para fins condimentares, ornamentais e medicinais. A obtenção de mudas de alta qualidade é fundamental para o sucesso na produção dessa planta. Para garantir mudas de qualidade, é imprescindível adotar um manejo adequado da irrigação. Devido aos pequenos volumes de substratos utilizados na produção de mudas de pimenta malagueta, a capacidade de retenção de água é limitada. Com menor quantidade de água, a flexibilidade no manejo hídrico é reduzida e a irrigação deve ser administrada de forma mais criteriosa. Uma forma de aumentar a disponibilidade de água no substrato e garantir maior segurança hídrica na produção de mudas de pimenta é por meio do uso de polímeros hidroabsorventes. Dentre esses polímeros, o UPDT se destaca por ser um produto natural capaz de absorver e posteriormente liberar água para as plantas. No entanto, são necessárias pesquisas para determinar a dose ideal de UPDT, a fim de evitar condições de hipóxia e obter mudas de pimenta de alta qualidade. Diante do exposto, objetivou-se avaliar diferentes doses de UPDT para a produção de mudas de pimenta malagueta. O estudo foi realizado em casa de vegetação equipada com um sistema automatizado de irrigação por microaspersão. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, composto por cinco doses de UPDT (0%; 0,15%; 0,30%; 0,45% e 0,60%) aplicadas no substrato e quatro repetições. As sementes de pimenta foram semeadas em bandejas com 50 células de 40 cm3 de volume, as quais foram preenchidas com substrato comercial. Cada parcela experimental continha 100 sementes e aos 22 dias realizou-se o desbaste. Após 57 dias, quando as mudas já estavam prontas para serem transplantadas, foram avaliadas as massas frescas de folhas (MFF), caules (MFC) e raízes (MFR) utilizando balança de precisão. A análise estatística foi realizada no programa R, sendo os dados submetidos à análise variância e regressão. Os consumos hídricos, acumulados durante todo o ciclo de produção das mudas de pimenta, foram de 93, 109, 141, 161 e 171 mm para os tratamentos com doses de UPDT de 0; 0,15; 0,30; 0,45 e 0,60%, respectivamente. Para todos os parâmetros analisados, foi possível ajustar equações de regressão polinomial de segundo grau. Foi verificado que a dose de 0,05% de UPDT maximizou a MFF da pimenta, resultando no valor de 1,15 g planta-1. A dose de 0,27% de UPDT maximizou a MFR, resultando em valor de 1,72 g planta-1. Para MFC, o maior valor foi de 0,28 g planta-1 encontrado no tratamento sem adição de UPDT. Foi observado que menores doses de UPDT favoreceram o crescimento das mudas de pimenta. Possivelmente, as menores doses de UPDT mantiveram o substrato em condições ideais de umidade e permitiram maiores trocas gasosas das plantas e, desta forma, favoreceram o crescimento e desenvolvimento da pimenta. Desta forma, conclui-se que a dosagem máxima de UPDT para produção de mudas de pimenta deve ser 0,27%.
Palavras-chave Capsicum frutescens, manejo da irrigação, UPDT.
Forma de apresentação..... Painel
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