"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19420

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia
Setor Departamento de Economia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Fernanda Josefina Silva de Sá
Orientador ANA CECILIA DE ALMEIDA
Outros membros Andrezza Luiza Batista
Título Evidências do Gap de Gênero dos Estados Brasileiros
Resumo O movimento feminista a é uma corrente crítica que teve seu ápice na década de 90 com a redefinição do papel da mulher na sociedade. Ele se consolidou na Ciência Econômica ao evidenciar as desigualdades de gênero como possíveis limitadores de bem-estar social. Buscando contribuir neste sentido, esse trabalho estima o nível de desigualdade de gênero para cada estado do Brasil para os anos de 2014 e 2018. Para isso, foi construído o IGG (Índice de Gap de Gênero), composto por quatro dimensões – Educação, Saúde, Emponderamento Político e Participação e Oportunidade Econômica. A pontuação do índice varia entre 0 e 1 – quanto mais próximo de 0 maior a desigualdade e quanto mais próximo de 1, menor a desigualdade. Para tal, foram utilizados dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do Data SUS (Departamento de Informática do SUS) e do TSE- Portal de Dados Abertos (Tribunal Superior Eleitoral). A base metodológica do IGG se baseia no Gender Gap Index, calculado para 144 países (incluindo o Brasil) pelo Fórum Econômico Mundial. Os resultados do Índice de Gênero Global (IGG) revelam a presença de desigualdades de gênero nos estados, assim como uma variação significativa dessas desigualdades entre eles. Especificamente, os subíndices de Participação e Oportunidade Econômica e Empoderamento Político destacam-se como os principais responsáveis por essa heterogeneidade. Ademais, observa-se uma redução nas desigualdades de gênero em 2018 comparado a 2014, que é motivada em grande parte pelo aumento nos subíndice de Participação e Oportunidade Econômica e Emponderamento Político. Em geral, os estados Norte-Nordeste apresentaram pontuações mais próximas de 1, ou seja, menor desigualdade, do que os estados Sul-Sudeste. Por fim. não foi possível identificar uma correlação direta entre desenvolvimento econômico e igualdade de gênero entre os estados brasileiros. Esse trabalho busca ao capturar o nível de desigualdade de gênero entre os estados brasileiros, nos anos mencionados acima, possibilitar o direcionamento de políticas públicas de acordo com as especificações de cada localidade.
Palavras-chave Gênero, desigualdade, estados brasileiros
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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