"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19359

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Maira dos Santos Garcia
Orientador JULIANA FARIAS DE NOVAES
Outros membros Mariana De Santis Filgueiras, Nalva de Paula Dias, Rafaela Mara Silva Fonseca
Título Evolução das prevalências da adiposidade corporal excessiva, pressão arterial elevada e hiperinsulinemia da infância à adolescência: resultados parciais de um estudo longitudinal – PASE/UFV
Resumo Introdução: As prevalências de excesso de peso e de comorbidades associadas aumentaram em crianças e adolescentes brasileiros nas últimas décadas, sendo essa situação agravada pela ocorrência da pandemia da COVID-19 nos últimos anos.Objetivo: Avaliar a evolução do excesso de adiposidade corporal, pressão arterial elevada e hiperinsulinemia da infância à adolescência, após sete anos de seguimento. Materiais e Método: Esse estudo faz parte da Pesquisa de Avaliação da Saúde do Escolar da Universidade Federal de Viçosa (PASE/UFV). Trata-se de uma investigação longitudinal, cujo estudo de seguimento inclui dados parciais de adolescentes de 15 e 16 anos avaliados em 2022/2023, sendo a linha de base investigada com crianças de 8 e 9 anos em 2015/2016. O percentual de gordura corporal foi investigado por meio do dual energy X-ray absorptiometry (DXA), sendo considerados elevados os valores acima de 25% para meninos e 30% para meninas (Lohman, 1987). A pressão arterial foi aferida com os indivíduos em repouso,em três momentos diferentes, e classificada de acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (2020). Além disso, as concentrações séricas de insulina foram analisadas após coleta de sangue e classificadas segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005). Esses critérios foram incluídos como fatores de risco cardiometabólico. Por meio da regressão logística, foi obtida a odds ratio (OR) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) para estimar a associação desses fatores de risco cardiometabólico na infância e na adolescência, ajustado pela idade, sexo, renda per capita e tempo de tela. O nível de significância adotado foi 5%. Os projetos da linha de base e da etapa de seguimento foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (pareceres 663.171/2014 e 4.982.479/2021). Resultados: Foi avaliada uma subamostra de 136 adolescentes que participaram da linha de base e da etapa de seguimento, dos quais 55,9% eram do sexo feminino. Houve um aumento significante das prevalências do excesso de adiposidade corporal (44,8 versus 63,4%, P<0,001), pressão arterial elevada (8,1 versus 26,7%, P<0,001) e hiperinsulinemia (3,0 versus 9,6%, P=0,02) durante o período de seguimento de 7 anos. Crianças com elevada adiposidade corporal (OR: 21,4; IC95%: 6,5 – 70,8; P<0,001) e pressão arterial elevada (OR: 9,0; IC95%: 2,2 – 37,3; P=0,003) apresentaram maiores chances de terem essas alterações na adolescência. Conclusão: Observou-se um aumento das prevalências dos fatores de risco cardiometabólico desde a infância até a adolescência, sendo importante a maior conscientização dos pais, educadores e profissionais da saúde para a prevenção da obesidade e de comorbidades associadas em fases precoces da vida.
Palavras-chave adiposidade corporal, pressão arterial elevada, hiperinsulinemia
Forma de apresentação..... Vídeo
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