"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19355

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Marlúcio Mateus Silva
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Amanda Romagnia de Oliveira, Gabrielle Fialho Abranches, Gustavo Mattos Abreu, Lílian Alves Carvalho Reis
Título Efeito do espaçamento de plantio em propriedades da casca de clones de //Corymbia spp//.
Resumo O aumento das áreas de cultivo de Corymbia spp. gerou a necessidade de pesquisas sobre o uso da casca dessas espécies para fins energéticos, uma vez que alguns materiais genéticos do gênero possuem, normalmente, proporção de casca maior do que o observado em cultivos de Eucalyptus spp. É importante destinar usos para a casca, uma vez que a madeira pode ser descascada, a depender da sua finalidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do espaçamento de plantio em propriedades físicas e químicas de cascas de clones de Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson x C. torelliana (F. Muell.) KD Hill & LAS Johnson visando o uso para energia. O experimento foi realizado no município de Itamarandiba – MG. Avaliou-se o potencial da casca de dois clones, denominados de C1 e C2, aos 7 anos de idade, os quais foram cultivados em quatro espaçamentos de plantio (3 m x 2 m; 3 m x 3 m; 6 m x 1,5 m e 6 m x 1,25 m), perfazendo um experimento em esquema fatorial 2 x 4 (clones e espaçamentos). As cascas foram obtidas de discos coletados de três árvores por tratamento, os quais foram retirados nas alturas de 0%, diâmetro a altura do peito (DAP), 25%, 50%, 75% e 100% da altura comercial. O percentual de casca foi obtido em relação ao volume total das árvores, bem como a densidade básica, composição química estrutural (teor de extrativos, lignina e holoceluloses) e teor de cinzas. A massa seca de casca por hectare foi obtida multiplicando-se o volume médio da casca pela densidade básica da casca das árvores e pelo número de árvores por hectare de cada um dos espaçamentos. Os dados foram submetidos à análise de variância, e caso verificada diferença significativa entre as médias, aplicou-se o teste Tukey a 5% de significância. A interação entre os fatores clone e espaçamento de plantio foi significativa apenas para a massa seca de casca por hectare. O clone C1 e o espaçamento 3 m x 2 m tiveram as maiores massa seca de casca (23,07 ton.ha-1 e 22,58 ton.ha-1, respectivamente). A densidade básica da casca do C1 (0,388 g.cm-3) diferiu significativamente do C2 (0,369 g.cm-3). O percentual de casca foi influenciado significativamente pelos fatores avaliados, onde as maiores médias foram verificadas para o C2 (23,84 %) e o espaçamento 3 m x 2 m (27,35 %). A casca do C2 teve maior teor de lignina (28,48 %) em relação ao C1 (24,24 %). A média do teor de cinzas do C2 foi maior que a do C1 (3,52 % e 2,61 %, respectivamente). Conclui-se que o clone C1 e o espaçamento 3 m x 2 m propiciaram maiores produções de casca. A casca do C2 tem maior teor de lignina, no entanto, também maior proporção de materiais inorgânicos, o que pode ocasionar problemas na utilização da mesma para energia. Mais estudos precisam ser realizados sobre o uso de casca para energia, principalmente ao que tange aos tipos de inorgânicos.
Palavras-chave tratos silviculturais, produção de casca, energia da biomassa
Forma de apresentação..... Painel
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