"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19352

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Samuel Braz Vieira
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Gabriel Tsuyoshi Nagata, Kelvin Gonçalves, Laiz de Oliveira Sartori, Maria Bárbara de Abreu Gomes
Título Efeitos da fertilização mineral sobre a regeneração natural em uma Floresta Estacional Semidecidual na Mata Atlântica
Resumo A Mata Atlântica é uma das florestas mais ameaçadas do planeta. Com apenas 12,4% de sua cobertura original remanescente, é caracterizada principalmente por pequenos fragmentos cercados por pastagens e áreas agrícolas. Apesar disso, abriga uma vasta diversidade de espécies, com 2.420 vertebrados, 20.000 espécies de plantas e alto nível de endemismo, tornando-a um dos hotspots de biodiversidade do planeta. Nesse sentido são importantes pesquisas que busquem alternativas para a melhoria da vegetação remanescente da Mata Atlântica. Dessa forma, objetivou-se com o estudo verificar o efeito da fertilização mineral sobre a variação na densidade de plantas no sub-bosque de uma Floresta Estacional semidecidual na Mata Atlântica. A pesquisa foi realizada em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de 17 ha, conhecido como Mata da Silvicultura, no município de Viçosa-MG. Foram estabelecidos 4 blocos experimentais divididos em 5 parcelas de 30 x 30 m onde foram testadas 5 doses de fertilizantes com base nas recomendações de Gonçalves (1995), nos quais: T1 = 0%, T2 = 50%, T3 = 100%, T4 = 150% e T5 = 200%. Foram utilizados: ureia (44% N), superfosfato simples (16% P2O5) e cloreto de potássio (58% K2O), aplicados a lanço. No interior das parcelas fertilizadas, foi estabelecido uma sub-parcela de 1 x 1 m onde foram inventariadas todas as plantas menores que 30 cm de altura. As plantas foram plaqueteadas, identificadas e monitoradas de fevereiro de 2022 à fevereiro de 2023 sendo realizado 3 inventários no período. Foi realizado o teste de Qui-quadrado para independência à 5% de probabilidade, para avaliar a variação no número de indivíduos por tratamento e inventário. Foram registrados a quantidade mínima e máxima de plantas/ m² nas parcelas dos inventários de fevereiro de 2022 (INV1), agosto de 2022 (INV2) e fevereiro de 2023(INV3) respectivamente. No primeiro (INV1) houve mínima de 5,00 e máxima de 28,85 nas parcelas que receberam tratamento T4 e T2, no segundo (INV2) o menor e o maior valor foram de 1,25 para T4 e 16 para T3 e no terceiro (INV3) houve mínima de 1 e máxima de 5,75 para T4 e T3 na devida ordem. O teste Qui-quadrado para diferença entre os tratamentos e ocasiões dos inventários resultou em p-valor de 0,4057. A variação no número de plantas menores que 30 cm, no sub-bosque de uma floresta estacional semidecidual na Mata Atlântica, não foi influenciada pelos tratamentos aplicados, de acordo com o teste Qui-quadrado à 5% de probabilidade.
Palavras-chave Manejo florestal, Inventário, Composição florística.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,67 segundos.