"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19319

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Nayla Kellen de Oliveira Ventura
Orientador RICARDO SEITI YAMATOGI
Outros membros Flaviana Antunes Sousa , Leslye Rocha Freitas, LUIS AUGUSTO NERO, Marcus Vinícius Coutinho Cossi
Título Perfil de resistência à colistina e aos β-lactâmicos em isolados de Escherichia coli provenientes de um abatedouro misto de Uberlândia - MG
Resumo Nas últimas décadas o estudo de bactérias multidroga resistente - MDR tornou-se um tema amplamente discutido ao redor do mundo. Este grupo apresenta resistência a diversos antibióticos de interesse em tratamento médico e médico veterinário, prejudicando a eficácia dos antibióticos no tratamento de várias doenças. Entre os diversos princípios ativos, a colistina e os β-lactâmicos são amplamente investigados, pois essas drogas são consideradas importantes quanto a sua eficácia em diversas doenças ou como a última droga de eleição em tratamentos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar o perfil de resistência fenotípica e genotípica à colistina e aos β-lactâmicos de isolados de E. coli (n= 235) oriundos de bovinos (n=106), suínos (n=100) e trabalhadores (n=29) de um abatedouro misto. O método de disco difusão foi realizado na avaliação da resistência aos β-lactâmicos, sendo amoxicilina (10μg), ampicilina (10μg), cefaclor (30μg), cefazolina (30μg), cefepime (30μg), cefotaxima (30μg), ceftazidima (30μg), ceftriaxona (30μg), imipenem (10μg), meropenem (10μg) e aztreonam (30μg) os antibióticos testados. Especificamente para colistina, a Concentração Inibitória Mínima foi conduzida seguindo protocolos oficiais. A investigação dos genes de resistência à colistina (mcr-1 a mcr-5) e aos β-lactâmicos (blaTEM, blaCTX-M, blaSHV, ampC) foi realizada por meio da PCR. Os isolados fenotipicamente resistentes à colistina tiveram o complexo pmrAB sequenciados e analisados. Entre os antibióticos testados, ampicilina (bovinos: 2,8%, suínos: 60%, humanos: 24,1%) e amoxicilina (bovinos: 2,8%, suínos: 60% e humanos: 24,1%) foram os princípios ativos mais reportados. Além disso, os isolados de origem suína apresentaram maior frequência à colistina (13%) quando comparados aos outros grupos. Somente um isolado de suíno foi classificado como β-lactamase de espectro estendido. O perfil genético dos isolados contemplaram a presença do gene blaTEM (suínos: 67%, humanos: 24,14%), além de um isolado suíno ampC positivo. O sequenciamento do complexo pmrAB resultou na detecção de diversas mutações no gene pmrA (T31S, P42A, I128N, G144S) e no gene pmrB (H2R, N358Y, D283G e K15I). Os resultados deste estudo alertam sobre a resistência antimicrobiana presente na cadeia produtiva e levantam a influência dos alimentos de origem animal na disseminação da resistência. Além disso, a presença de mutações pontuais em sistemas regulatórios possui papel importante como fator causador de resistência à colistina. Salienta-se que este projeto foi aprovado pela Comissão de Etica no Uso de Animais (CEUA) da UFV número de protocolo 49/2019 e Comitê de Ética em Pesquisa com seres Humanos (CEP) número de protocolo 3.366.306. Agradecimentos: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Código de Financiamento 001), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Palavras-chave resistência antimicrobiana, gene mcr, gene bla
Forma de apresentação..... Vídeo
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