ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Recursos florestais e engenharia florestal |
Setor |
Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa |
FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FUNARBE |
Primeiro autor |
Rafael Silveira Gomes Cardoso |
Orientador |
VINICIUS RESENDE DE CASTRO |
Outros membros |
Júlia Lana Alves Costa, Nayara Franzini Lopes, William Colatino Martins, William Moreira de Oliveira |
Título |
Resistência biológica de tábuas de PVC+bambu em relação aos fungos apodrecedores |
Resumo |
O uso do plástico PVC (policloreto de vinila) na construção civil já é amplamente conhecido por sua resistência ao fogo, sendo utilizado em canos, fios e outros tipos de conexões. Entretanto, a utilização de plásticos associados a materiais de origem vegetal tem sido incentivada devido a questões ambientais e econômicas, os chamados biocompósitos. O presente trabalhou avaliou a resistência de tábuas contendo plástico PVC e fibras de bambu gigante Dedrocalamus asper em relação à perda de massa ao ataque de fungos xilófagos apodrecedores. Para a fabricação das tábuas de PVC+Bambu foram utilizados plástico PVC em pó (50 kg), este contendo aditivos químicos específicos para produção do material; carbonato de cálcio (CaCO3) (11,06 kg) como carga ao material final; e a adição de fibras de até 2 mm de comprimento de bambu gigante (Dendrocalamus asper) (26,32 kg). As tábuas com dimensões de 1,40 m x 10 cm x 2 cm (comprimento, largura e espessura) foram produzidas em extrusora de dupla rosca cônica com temperatura média de 185 ºC. Após a confecção das tábuas foram seccionados cubos com dimensões de 2x2x2 cm, sendo 4 tratamentos (bambu in natura; tábua PVC+bambu lixada; tábua PVC+bambu sem lixar; tábua PVC+bambu com textura) e 6 repetições por tratamento. Em relação aos fungos apodrecedores, foram utilizadas três espécies Ganoderma sp.; Pleurotus ostreatus; Trametes sp. O ensaio de resistência biológica foi realizado de acordo com a norma American Society for Testing and Materials-ASTM D-2017. Para os 4 tratamentos em cada fungo avaliado realizou-se a relação entre a massa da amostra antes e após 90 dias do ensaio de resistência biológica. Em relação aos resultados, verificou-se que entre os biocompósitos (variou de 0,03 a 0,39%), pelo teste de Tukey, não houve diferença estatística entre os tratamentos avaliados. Entretanto, o bambu in natura (variou entre 46 a 55%) foi superior e significativamente diferente dos demais biocompósitos em relação à perda de massa. Conclui-se que a resistência biológica de tábuas de PVC+bambu em relação aos fungos apodrecedores, apresentaram-se mais resistentes em relação à perda de massa em comparação ao bambu in natura. |
Palavras-chave |
Apodrecedores, fungos, Xilófagos |
Forma de apresentação..... |
Painel |