"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19306

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Rafael Silveira Gomes Cardoso
Orientador VINICIUS RESENDE DE CASTRO
Outros membros Júlia Lana Alves Costa, Nayara Franzini Lopes, William Colatino Martins, William Moreira de Oliveira
Título Resistência biológica de tábuas de PVC+bambu em relação aos fungos apodrecedores
Resumo O uso do plástico PVC (policloreto de vinila) na construção civil já é amplamente conhecido por sua resistência ao fogo, sendo utilizado em canos, fios e outros tipos de conexões. Entretanto, a utilização de plásticos associados a materiais de origem vegetal tem sido incentivada devido a questões ambientais e econômicas, os chamados biocompósitos. O presente trabalhou avaliou a resistência de tábuas contendo plástico PVC e fibras de bambu gigante Dedrocalamus asper em relação à perda de massa ao ataque de fungos xilófagos apodrecedores. Para a fabricação das tábuas de PVC+Bambu foram utilizados plástico PVC em pó (50 kg), este contendo aditivos químicos específicos para produção do material; carbonato de cálcio (CaCO3) (11,06 kg) como carga ao material final; e a adição de fibras de até 2 mm de comprimento de bambu gigante (Dendrocalamus asper) (26,32 kg). As tábuas com dimensões de 1,40 m x 10 cm x 2 cm (comprimento, largura e espessura) foram produzidas em extrusora de dupla rosca cônica com temperatura média de 185 ºC. Após a confecção das tábuas foram seccionados cubos com dimensões de 2x2x2 cm, sendo 4 tratamentos (bambu in natura; tábua PVC+bambu lixada; tábua PVC+bambu sem lixar; tábua PVC+bambu com textura) e 6 repetições por tratamento. Em relação aos fungos apodrecedores, foram utilizadas três espécies Ganoderma sp.; Pleurotus ostreatus; Trametes sp. O ensaio de resistência biológica foi realizado de acordo com a norma American Society for Testing and Materials-ASTM D-2017. Para os 4 tratamentos em cada fungo avaliado realizou-se a relação entre a massa da amostra antes e após 90 dias do ensaio de resistência biológica. Em relação aos resultados, verificou-se que entre os biocompósitos (variou de 0,03 a 0,39%), pelo teste de Tukey, não houve diferença estatística entre os tratamentos avaliados. Entretanto, o bambu in natura (variou entre 46 a 55%) foi superior e significativamente diferente dos demais biocompósitos em relação à perda de massa. Conclui-se que a resistência biológica de tábuas de PVC+bambu em relação aos fungos apodrecedores, apresentaram-se mais resistentes em relação à perda de massa em comparação ao bambu in natura.
Palavras-chave Apodrecedores, fungos, Xilófagos
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.