"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19262

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Elisa Oliveira Frank
Orientador ALYSSON SARAIVA
Outros membros Bianca Queiroz Lopes, Caroline Brito da Silva, Dante Teixeira Valente Junior, Gustavo de Amorim Rodrigues
Título Simbióticos e ácidos orgânicos como alternativa ao óxido de zinco em dietas para leitões desmamados.
Resumo O uso de óxido de zinco (ZnO) como promotor de crescimento na dieta de leitões desmamados tem o objetivo de melhorar a saúde intestinal e o desempenho durante esse período crítico, no qual esses animais são submetidos a diversos fatores estressores. No entanto, diante das crescentes preocupações globais com os potenciais riscos ambientais e para a saúde humana associados ao uso de doses farmacológicas de ZnO, tem havido aumento no interesse por estratégias nutricionais alternativas, como probióticos, prebióticos e ácidos orgânicos. Apesar dos possíveis benefícios, ainda não está claro como esses aditivos podem interagir entre si. Desta forma, este trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar os efeitos da substituição de ZnO na dieta por aditivo alimentar (AA) composto por probióticos, prebióticos e ácidos orgânicos, sobre o desempenho e a saúde intestinal de leitões desmamados, de 21 a 70 dias de idade. Um total de 288 leitões com peso inicial de = 6,53 ± 1,04 kg, foram distribuídos em delineamento em blocos (peso inicial) ao acaso, em quatro dietas, com nove repetições e oito leitões por baia (quatro machos e quatro fêmeas). As dietas foram controle negativo (CN, sem ZnO), controle positivo (CP, com 3000 ppm de ZnO), aditivo alimentar 1 (AA1, CN + 1,0 kg/ton de AA) e aditivo alimentar 2 (AA2, CN + 2,0 kg/ton de AA). Os leitões alimentados com o AA2 apresentaram maior (P = 0,01) conversão alimentar (CA) dos 21 aos 35 dias e os leitões alimentados com as dietas AA1 e CN apresentaram CA similar aos alimentados com a dieta CP. Os leitões alimentados com o AA2 apresentaram menor (P = 0,04) peso corporal aos 35 e 70 dias de idade e aqueles alimentados com as dietas AA1 e CN tiveram peso corporal similar ao grupo CP. Os leitões alimentados com a dieta CN apresentaram maior escore fecal (P = 0,03), enquanto nenhuma diferença foi observada entre os grupos CP, AA1 e AA2. Os leitões alimentados com a dieta CN tiveram menor (P = 0,03) altura de vilosidade (VH) no jejuno, enquanto a VH dos leitões alimentados com as dietas AA1 e AA2 foi comparável àqueles alimentados com a dieta CP. Os leitões alimentados com o AA1 apresentaram maior (P = 0,03) expressão de ocludina no jejuno em comparação aos leitões do grupo CN. Além disso, os leitões alimentados com as dietas CP e AA1 apresentaram expressão de TGF-β1 no jejuno maior (P < 0,01) em comparação aos alimentados com a dieta AA2. Em conclusão, embora não tenham sido observados benefícios evidentes sobre o desempenho, a adição de 1,0 kg/ton de AA à dieta sem ZnO contribui para a manutenção da saúde intestinal dos leitões, melhorando a morfologia e integridade do epitélio intestinal.
Palavras-chave Aditivos nutricionais, desempenho, expressão gênica
Forma de apresentação..... Painel
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