ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Departamento de Biologia Geral |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Pedro Samuel de Souza |
Orientador |
SERGIO OLIVEIRA DE PAULA |
Outros membros |
Arthur Kelton Machado Peixoto, Isabella Ribeiro Rodrigues, Jéssica Duarte da Silva, Roberto Sousa Dias |
Título |
Isolamento e caracterização de bacteriófagos líticos para o tratamento de mastite bovina |
Resumo |
A mastite é umas das principais doenças da pecuária e a doença que mais consome antibióticos na bovinocultura. É responsável por perdas monetárias expressivas na produção de leite tanto pelo descarte do produto quanto pelo descarte de vacas infectadas, e o tratamento dessa enfermidade está intimamente ligado a resistência a antimicrobianos. O uso indiscriminado de antimicrobianos predispõe o desenvolvimento de resistência bacteriana além de provocar perdas relacionadas a descarte e eliminação do leite no laticínio. Uma alternativa para a antibioticoterapia é a fagoterapia. Essa prática consiste na utilização de bacteriófagos líticos para o tratamento de infecções. Este trabalho apresenta resultados relativos ao isolamento e caracterização de bacteriófagos líticos para o tratamento da mastite bovina com um enfoque no principal agente responsável por descarte de vacas relacionadas a mastite Staphylococcus aureus. Durante o processo de isolamento viral amostras coletas em diferentes pontos da Universidade Federal de Viçosa e do Município de Viçosa e onze cepas de S. aureus (acervo do Laboratório de Imunovirologia Molecular) foram utilizadas. As amostras foram enriquecidas em 10 mL de meio LB 2X contendo 100 uL da cepa bacteriana em fase de crescimento logarítmico. A mistura foi plaqueada pelo método de dupla camada e as placas de lise resultante propagadas de forma independente. Ao todo, sete fagos foram isolados: o46, 4081, 1334 e 3212 (rede urbana de esgoto municipal), CAP o46 e CAP 3906 (caprinocultura UFV) e BOV 574 (Bovinocultura UFV). Após o isolamento os fagos foram submetidos ao teste de triagem para espectro de hospedeiro (spot-test) com os seguintes resultados: O46=11/11 , 4081= 4/11, 1334=3/11, 3112= 7/11, CAP O46= 9/11, CAP 3906=5/11, e 574=1/11. Dentre estes destaca-se o fago O46 com alta capacidade de infecção. Foi realizada a microscopia eletrônica deste revelando que é um Myovirus com capsídeo icosaedro e comprimento de 333,4nm . Os fagos isolados se apresentam como alternativas promissoras para o tratamento da mastite. Futuramente coquetéis fágicos desenvolvidos a partir destes fagos serão testados para a capacidade de biocontrole de patógenos. |
Palavras-chave |
virologia, bacteriófagos, mastite |
Forma de apresentação..... |
Vídeo |