"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19230

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Florestal
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Luiza Morais Diniz
Orientador FRANCELINE APARECIDA LOPES
Outros membros Sophia Maia Miranda, Yasmin Alves Martins de Oliveira
Título Avaliação da eficiência de bandejas de bagaço de cana-de-açúcar e fibra de coco na conservação de tomate in natura
Resumo Frutas e hortaliças são consideradas perecíveis e por isso, é necessário conhecer e utilizar práticas adequadas de manuseio durante as fases de colheita, armazenamento, comercialização e consumo, a fim de aumentar o tempo de conservação e reduzir as perdas pós-colheita desses produtos. Uma das formas de conservação é o uso adequado de embalagens, entretanto, na atualidade, o uso de embalagens feitas de materiais não biodegradáveis é ainda muito grande, o que causa diversos impactos ambientais. Por isso, vêm crescendo a busca por alternativas sustentáveis, a fim de reduzir a degradação do ecossistema. Uma alternativa é a utilização de resíduos agroindustriais como bagaço de cana-de-açúcar e fibra de coco para substituição dos materiais tradicionais para produção de embalagens. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência de bandejas de bagaço de cana-de-açúcar e fibra de coco na conservação de tomate in natura. O experimento está sendo realizado no Setor de Agroindústria da Universidade Federal de Viçosa - Campus Florestal. Tomates orgânicos foram adquiridos e selecionados de acordo com a ausência de danos mecânicos/podridões e posteriormente armazenados em bandejas de poliestireno extrudado (XPS), adquiridas no comércio local, e em bandejas de fibra de coco e de bagaço de cana, produzidas em um trabalho paralelo. Foram colocados um vegetal em cada bandeja e após armazenadas, elas foram cobertas com filme de polivinil cloreto (PVC). O experimento foi realizado em triplicata. As bandejas foram estocadas em condições ambiente e após 0, 4, 8 e 12 dias de armazenamento três bandejas de cada tratamento foram retiradas para as análises microbiológicas (Coliformes totais e termotolerantes, Escherichia coli e Enterobactérias) e físico-químicas (tamanho de lesões, perda de peso e cor). Ao fim dos 12 dias, os tomates embalados em Bandeja de XPS, de bagaço de cana e de fibra de coco apresentaram, respectivamente: perda de peso médio de 7,157%; 6,413%; 8,035%; Índice de escurecimento médio (IE) de 217,12; 246,1; 191,42; Índice de amarelamento (YI) de 226,37; 485,21; 410,79; e por fim, lesões médias de 0,4 cm, 0,85 cm, 0,88 cm. Portanto, observa-se maiores médias, para as bandejas feitas de resíduos, apenas no YI e no tamanho das lesões, o restante das análises apresentou médias próximas aos tomates na bandeja de XPS. Com relação às análises Coliformes totais e termotolerantes, após 12 dias de estocagem, a contagem foi <3 NMP/g para todas as amostras independente da bandeja. Assim como para as análises de E.coli e enterobactérias, após 12 dias, não foi observado nenhuma placa positiva de E. coli e, independente da bandeja, a contagem foi < 10 UFC/g para as enterobactérias. Dessa forma, a partir dos resultados obtidos até o momento, pode-se afirmar que as bandejas de bagaço de cana-de-açúcar e fibra de coco apresentam um bom potencial de conservação para os tomates orgânicos sendo uma alternativa viável para a substituição das bandejas de XPS.
Palavras-chave Embalagens biodegradáveis, conservação, vegetais in natura
Forma de apresentação..... Vídeo
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