"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"
24 a 26 de outubro de 2023
Trabalho 19210
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Colegio Anglo de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Química Inorgânica |
| Setor | Extra |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Arthur costa Macedo |
| Orientador | Paulo Henrique de Carvalho |
| Outros membros | Camila Dias Teixeira, Gabriel Azevedo Lopes, Rodrigo Júnior de Abreu Oliveira, Rubi Rezende Fernandes |
| Título | Os elementos superpesados e a guerra fria |
| Resumo | Os elementos superpesados presentes na Tabela Periódica geralmente são pouco explorados no Ensino de Química, porém a aprendizagem sobre esses átomos interligada a história da química é relevante para o estudo da radioatividade. Em um trabalho desenvolvido com estudantes do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Anglo – Viçosa – MG foi proposta uma atividade de pesquisa que foi realizada em duas etapas: na primeira parte cada aluno da turma escolheu um elemento químico e fez um estudo sobre a origem, aplicação e curiosidades desse elemento. Estudantes de diferentes turmas escolheram em suas pesquisas os elementos químicos, Rutherfórdio, Tenesso, Moscóvio e Oganessônio e, apesar das pesquisas serem realizadas de forma individual os trabalhos trouxeram diferentes e importantes fatores sobre a produção e fatos históricos da descoberta desses elementos sintéticos, o que permitiu agrupá-los para ampliar a pesquisa em um trabalho de história da ciência e sua importância no ensino da radioatividade de acordo com a habilidade EM13CNT103 “Utilizar o conhecimento sobre as radiações e suas origens para avaliar as potencialidades e os riscos de sua aplicação em equipamentos de uso cotidiano, na saúde, no ambiente, na indústria, na agricultura e na geração de energia elétrica”. Os elementos citados foram desenvolvidos no Instituto Central de Investigações Nucleares, em Dubna, na Rússia e no Laboratório de Radiação da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos durante a guerra fria. Tradicionalmente, os nomes dos elementos químicos eram relacionados a figuras mitológicas, objetos astronômicos, características físicas ou minerais em que foram encontrados, contudo, com a descoberta de elementos criados em laboratórios, em vez de encontrados na Terra, a prática de nomeá-los com nome de pessoas começou a ser adotada e os nomes dados não eram apenas meras homenagens ou cordialidades, mas um grande envolvimento histórico entre as relações da Rússia e os Estados Unidos durante momentos de grandes tensões pós II Guerra mundial. Na segunda etapa de desenvolvimento do trabalho os estudantes fizeram pesquisas sobre os fatos mais relevantes para estudos interdisciplinar entre a química e a história e observaram os fatores que seriam significativos para o ensino de radioatividade, como por exemplo, tempo de desintegração, processos de fusão e fissão nuclear e as diferentes metodologias para criação e detecção dos elementos superpesados entre os laboratórios de Química Americano e Russo que eram motivos de discórdias e contestação entre os cientistas. O fato e o interesse dos alunos em expandir a pesquisa dos elementos sintéticos reforça a importância do ensino de história da química em sala de aula. |
| Palavras-chave | Fissão, Dubna, EM13CNT103 |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
|---|