"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19206

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Jéssica Aparecida Rocha Silva
Orientador OLINTO LIPARINI PEREIRA
Outros membros Danilo Oliveira Ramos, Luís Gustavo Silva, Pedro Thiago Santos Nogueira
Título Potencial de fungos rizoctonióides para germinação simbiótica de sementes e desenvolvimento de protocormos de Cattleya walkeriana (Orchidaceae)
Resumo A família Orchidaceae é uma das maiores entre as Angiospermas, sendo a segunda com mais espécies no Brasil, atrás apenas de Fabaceae. Sabe-se que suas espécies são dependentes da associação com fungos micorrízicos do filo Basidiomycota, para que ocorra a germinação de suas sementes. Apesar da grande diversidade de espécies, as orquídeas possuem crescimento e florescimento demorado em condições naturais, o que associado a coleta predatória e destruição de habitat, tem levado muitas espécies ao risco de extinção. Dessa forma, o cultivo in vitro via germinação simbiótica é uma importante ferramenta para propagação de orquídeas. O objetivo deste trabalho foi selecionar isolados de fungos micorrízicos capazes de promoverem a germinação simbiótica de sementes de Cattleya walkeriana. Para isso, quatro isolados pertencentes ao gênero Tulasnella, foram selecionados para o trabalho. Sementes de C. walkeriana, 0,0006g/mL em suspensão, foram imersas em solução de hipoclorito de sódio (2%) por 10 minutos para desinfestação superficial, e levadas para capela de fluxo laminar para retirada do excesso da solução. Em seguida, foram submetidas a cinco lavagens em água destilada esterilizada, transferidas para um becker e o volume foi completado e mantido sob agitação. Alíquotas de 1 mL da suspensão de sementes foram pipetadas em placas de Petri contendo 20 mL de meio ágar-aveia (OMA). Um disco contendo micélio dos fungos micorrízicos crescidos previamente por sete dias em meio BDA, foi inoculado no centro de cada placa contendo as sementes. Como controles negativo e positivo, foram utilizadas placas de Petri contendo OMA e B&G, respectivamente, e 1 mL da suspensão de sementes, porém sem a presença do fungo. Para cada tratamento foram realizadas quatro repetições. As placas foram mantidas em câmara de crescimento a 26 ± 2 °C com fotoperíodo ajustado de 16h/8h. Para o cálculo do Índice de germinação (IG), as sementes foram avaliadas quanto aos estágios de desenvolvimento com 30, 50 e 80 dias sob estereomicroscópio. A partir dos resultados obtidos do IG foi realizada a análise de variância (ANOVA). Observou-se nas análises estatísticas que a diferença entre os tratamentos não foi significativa. É possível que a baixa viabilidade das sementes utilizadas no experimento possa ter influenciado os resultados, visto que, mesmo no controle positivo poucas sementes germinaram. Com isso, estudos futuros devem ser realizados a fim de verificar se os isolados aqui utilizados possuem eficiência na germinação de sementes de C. walkeriana.
Palavras-chave Conservação, micorrizas, Tulasnella
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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