ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Bioquímica |
Setor |
Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular |
Bolsa |
Não se Aplica |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
Outros |
Primeiro autor |
Thaís de Paula Pereira Silva |
Orientador |
ANDREA DE OLIVEIRA BARROS RIBON |
Outros membros |
Ananda Pereira Aguilar, RENATA PEREIRA LOPES MOREIRA, Thays Vieira Bueno |
Título |
Avaliação do uso de biochar e bio-óleo para a produção de plásticos biodegradáveis |
Resumo |
1 Laboratório de Biotecnologia Molecular, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, 2 Laboratório de Nanomateriais e Química Ambiental, Departamento de Química, Universidade Federal de Viçosa
O plástico é uma das principais fontes de poluição ambiental. A maior parte do plástico acaba em aterros sanitários, rios e oceanos, causando danos significativos à vida marinha e aos ecossistemas. A produção de plástico envolve a extração de combustíveis fósseis e processos industriais intensivos em energia, que resultam na emissão de gases de efeito estufa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de produtos da pirólise de biomassa proveniente de resíduos agroindustriais para a produção de plástico biodegradável. Um protocolo-base foi modificado pela adição de concentrações de biochar que variaram de 2% a 100%. Alternativamente, utilizou-se o protocolo-base, porém substituindo a água por bio-óleo. Os bioplásticos produzidos foram analisados por microscopia eletrônica de varredura e avaliados quanto à solubilidade em água. Os plásticos produzidos mostraram-se visualmente homogêneos embora mais escuros com o aumento da concentração de biochar. O plástico produzido com 100% de biochar apresentou-se quebradiço. A microscopia de varredura confirmou a homogeneidade e a ausência de fissuras ou bolhas nos plásticos. Os plásticos produzidos com 2 a 16% de biochar não foram solúveis em água. Os plásticos contendo de 2 a 16% de biochar foram cortados em quadrados de 2x2cm, enterrados em solo com faixa de umidade de 30% da capacidade de campo por 30 dias. Ao final deste período, não foi encontrado o plástico no solo, em contraste com pedaços de sacola, papel e garrafa PET que foram cortados na mesma dimensão e usados como controle. Repetiu-se o experimento e observou-se o início do processo de degradação após 5 dias enterrados, sendo que aos 10 dias, o plástico se degradava completamente. Variações estão sendo realizadas no protocolo-base para retardar o processo de degradação. Os resultados obtidos até o momento mostram a viabilidade da destinação de resíduos agroindustriais para o desenvolvimento de produtos com valor agregado. |
Palavras-chave |
Biochar, Resíduos agroindustriais, Plástico biodegradável |
Forma de apresentação..... |
Painel |