"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19178

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bernardo da Cas Draguetti
Orientador MARCONI RIBEIRO FURTADO JUNIOR
Outros membros Arthur Diniz da Costa Silva, Beatriz Costalonga Vargas, Eduardo Rodrigues de Moraes, Matheus Nascimento Paixão
Título Potencial de deriva em ponta de pulverização com tecnologia antideriva avaliada sob diferentes pressões e velocidades
Resumo A aplicação de defensivos é essencial para a produção agrícola moderna. Entretanto, o domínio das técnicas e conhecimento sobre as condições meteorológicas no momento da aplicação é importante para minimizar os danos ao meio ambiente e garantir maior eficiência do tratamento. O conceito de deriva é dado pelo deslocamento de produto de maneira indevida em uma aplicação de defensivos, transferindo-se para lugares fora do alvo determinado, geralmente por movimentos de correntes de ar durante a aplicação (ISO 22.866, 2005). Objetivou-se avaliar o potencial de deriva da ponta da TEEJET, modelo TTI11002, com tecnologia antideriva de indução de ar, em diferentes pressões (300, 400 e 500 kPa) e velocidades de trabalho (6 e 10 km h-1). Foi utilizado túnel de vento para gerar e controlar o fluxo de ar durante o experimento. A barra de pulverização foi montada dentro do túnel, sendo ajustada para 50 cm em relação ao piso, onde a ponta foi posicionada. O líquido pulverizado foi uma solução de água com corante traçador Azul Brilhante, na concentração de 3 g L-1, sendo aplicado durante 30 s. Após o desligamento do ventilador, foram aguardados 30 s para estabilização do ambiente dentro da seção de testes. Os coletores utilizados foram fios de polietileno com diâmetro de 2 mm e comprimento de 1,40 m, dispostos em quatro distâncias horizontais (1,1, 2,2, 3,3 e 4,4 m) e cinco alturas (0,1, 0,2, 0,3, 0,4 e 0,5 m). Para a lavagem dos fios, adicionou-se 50 mL de água destilada e foram agitados manualmente até total remoção do corante. Os líquidos foram analisados em espectrofotômetro da marca Biospectro, modelo SP-22. A leitura foi transformada em μL cm-2 por meio de confecção de curvas-padrão a partir de concentrações conhecidas, coletadas dos líquidos que compuseram os tratamentos, utilizando também o diâmetro e comprimento conhecidos dos fios. A tecnologia existente na ponta, de indução de ar, faz com que tenha o aumento do tamanho da gota. Esta ponta de pulverização se mostrou eficiente sobre o potencial de deriva, não apresentando a mesma após a distância de 1,1 m analisada no presente estudo, para todas as pressões de trabalho e velocidades de operação. Segundo a ASABE S572.1, as gotas desta ponta de pulverização são classificadas como extremamente grossas, o que justifica a ponta não apresentar deriva em maiores distâncias da aplicação. Na velocidade de 6 km h-1, fixando a distância horizontal em 1,1 m, e vertical de 0,3 m, os valores de deriva foram de 0,65, 4,04 e 7,16 μL cm-2, respectivamente, para as pressões de 300, 400 e 500 kPa. Em contrapartida, para as mesmas condições, passando para a velocidade de 10 km h-1, os valores foram de 8,35, 10,88 e 16,49 μL cm-2, apresentando aumento percentual de 1184,62, 169,31 e 130,31%, respectivamente. Concluiu-se que a ponta apresenta grande potencial no quesito resistência à deriva, promovendo maior eficiência no tratamento de aplicação.
Palavras-chave Túnel de vento, indução de ar, aplicação de defensivos
Forma de apresentação..... Vídeo
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