"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19165

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Florestal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Brendha Ellen Soares
Orientador DENER MARCIO DA SILVA OLIVEIRA
Outros membros DIEGO ANTONIO FRANCA DE FREITAS, LIBÉRIO JUNIOR SILVA, Marcos Santana Miranda Júnior, Marcus Vinícius Teixeira
Título Análise do estoque de carbono em diferentes usos da terra, no município de Florestal-MG
Resumo O solo abriga a maior parte do carbono presente no ecossistema terrestre, sendo que o mesmo pode ser encontrado na sua forma mineral ou orgânica. O carbono orgânico do solo (CO), componente da matéria orgânica do solo (MOS), é oriundo de resíduos animais e vegetais, ou de microorganismos em decomposição, e confere estabilidade à estrutura do solo, além de aumentar a sua capacidade de retenção de água. Sendo assim, os estoques de carbono orgânico podem ser usados como indicadores da qualidade do solo. Práticas de manejo utilizadas na agricultura convencional como revolvimento do solo, aplicação de fertilizantes inorgânicos e rotação anual de culturas podem reduzir as concentrações de CO do solo. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar e comparar os estoques de carbono presentes em três diferentes usos da terra: integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), lavoura (L) e área de pastejo (P). As três áreas estudadas foram localizadas na Universidade Federal de Viçosa, em Florestal-MG. Para análise do carbono orgânico total (COT), foram coletadas amostras de solo em 9 pontos para cada área, nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30, 30-50, 50-70 e 70-100 cm. Para análise da densidade do solo, foram coletadas 5 amostras em cada área para as mesmas profundidades. Após coletadas, as amostras foram secadas por 3 dias em estufa e submetidas ao método de oxidação por via úmida para cálculo do COT. Nesse método, foi feita a titulação do dicromato de potássio (K2Cr2O7) com uma solução de ferro reduzido Fe(NH4)2(SO4)26H2O em meio ácido, empregando-se como indicador o ferroin. As amostras para cálculo de densidades foram secadas em estufa a 100°C por 48 horas e pesadas em uma balança de precisão. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey no programa estatístico R. Foram calculados os estoques de carbono considerando as profundidades 0-10, 0-30, 0-50 e 0-100. Nas camadas de 0-10, a ILPF e o pasto apresentaram as maiores médias de teor de estoque, sendo 28.55 e 25.09 Mg ha-1, respectivamente. Já a lavoura apresentou média de 15.48 Mg ha-1. Nas camadas de 0-30, o pasto apresentou a maior média (20.81 Mg ha-1) seguido pelo ILPF (17.23 Mg ha-1) e pela lavoura (13.84 Mg ha-1). Nas camadas de 0-50, a ILPF e o pasto tiveram as maiores médias de estoque, sendo 90.60 e 80.81 Mg ha-1, diferente da lavoura que apresentou média de 54.90 Mg ha-1. Nas camadas de 0-100, a ILPF apresentou o maior estoque de carbono (143.94 Mg ha-1) seguindo pelo pasto (109.56 Mg ha-1) e a lavoura (82.49 Mg ha-1). Logo, conclui-se que a alteração do uso da terra influencia nos teores de estoques de carbono, sendo que áreas de ILPF e pastejo apresentam os maiores teores em todas as camadas, devido ao acúmulo de matéria orgânica. A área de lavoura, devido ao revolvimento do solo, a rotação de culturas, e uso de fertilizantes e pesticidas inorgânicos, apresentou os menores teores de estoque de carbono.
Palavras-chave estoque, carbono, ILPF
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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