"Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável"

24 a 26 de outubro de 2023

Trabalho 19156

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Sabrina de Ramos Cizilio
Orientador CESAR AUGUSTO SODRE DA SILVA
Outros membros EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA, JANE SELIA DOS REIS COIMBRA, José Roberto Miranda Júnior, REJANE DE CASTRO SANTANA
Título Avaliação do rompimento celular da microalga Tetradesmus obliquus para otimização da extração proteica
Resumo As proteínas são imprescindíveis para a alimentação e saúde humana, atuando na construção e reparo de tecidos corporais, como enzimas em reações metabólicas e fortalecendo o sistema imunológico. Em busca por opções alternativas e sustentáveis de obtenção desse nutriente, as microalgas são uma fonte promissora desse composto, com conteúdo proteico semelhante ou superior ao de diversos grãos de origem vegetal. Além disso apresenta vantagens de cultivo em comparação aos vegetais, como a produção contínua, a ocupação de menores áreas e a baixa necessidade da utilização de pesticidas. Dentre as diferentes microalgas, a Tetradesmus obliquus tem atraído atenção por possuir alto teor de proteínas (aproximadamente 50% da sua composição), além de outros componentes de potencial uso industrial, como lipídeos, enzimas, pigmentos e sais minerais. O acesso aos biocompostos microalgais é dificultado pela localização no interior das células e pela presença da parede celular, sendo necessário a ruptura dessa parede para permitir que o solvente e os metabólitos de interesse entrem em contato. Dentro desse contexto, esse estudo avaliou a eficiência do rompimento celular realizado através da moagem em moinho de bolas e ultrassonicação, com o objetivo de otimizar a extração proteica. Para a realização do rompimento celular no moinho de bolas, 10 g de biomassa seca de T. obliquus foram submetidas a forte atrito em uma câmara fechada na presença de esferas, por 25 minutos. Na ultrasonicação, a sonda ultrasônica foi mergulhada em um frasco contendo uma suspensão aquosa da biomassa a 5% (m/v), sendo submetida a potência de 450 W, por 6 minutos e frequência fixa de 20 kHz. Para avaliar a eficácia do rompimento celular, os teores de proteínas hidrossolúveis extraídos após cada processo foram quantificados. A biomassa rompida em cada método foi suspensa em água desmineralizada a 5% (m/v), o pH ajustado para 10 para a solubilização das proteínas sob constante agitação e posteriormente centrifugada (5000g, 10 min). O produto de fundo foi novamente hidratado e as demais etapas foram repetidas por mais duas vezes, sendo que os sobrenadantes contendo as proteínas hidrossolúveis foram separados para quantificação proteica a partir do Método de Lowry. A biomassa seca utilizada neste estudo apresentou 25,21% (m/m) de proteína. O uso do moinho de bolas recuperou 14,17% da proteína presente na biomassa inicial na primeira extração, 3,23% na segunda e 1,00% na terceira. Já para a ultrasonicação, obteve-se uma recuperação de 20,89% da proteína presente na biomassa inicial na primeira extração, 3,44% na segunda e 1,23% na terceira. De acordo com o teste de Tukey (5% de significância) conclui-se que o método do ultrassom apresentou maior eficiência da extração de proteínas. Além disso, pretende-se realizar estudos futuros com combinações de técnicas de rompimento para aumentar o rendimento da extração de proteínas de microalgas.
Palavras-chave ultrasonicação, moinho de bolas, biocompostos
Forma de apresentação..... Vídeo
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