Resumo |
Nosso projeto consiste na análise das questões do conteúdo de Ciências da Natureza do 8.º ano e 9.º ano da Prova Diagnóstica, aplicada pelo Governo do Estado de Minas Gerais no primeiro semestre do ano letivo do ano vigente na Escola Estadual Serafim Ribeiro de Rezende. A Prova Diagnóstica atua como uma ferramenta pedagógica estratégica, com o objetivo de avaliar de forma minuciosa, individual, o grau de conhecimento e habilidades dos estudantes em cada disciplina. Além disso, busca permitir aos professores e especialistas revisar o planejamento e adequar as estratégias de ensino às necessidades das turmas e dos estudantes. Os cadernos de teste são compostos por itens/questões de múltipla escolha e dispostos na prova com graus de dificuldade diferenciados entre fácil, médio e difícil. A matriz de referência da Avaliação Diagnóstica foi construída com base nos Planos de Curso da rede estadual de ensino. Tendo por objetivos analisar cada questão com o intuito de mapear quais conteúdos estão mais frágeis em termos de conhecimento. A análise das avaliações do 8° ano e 9° ano, foram realizadas de forma que em cada questão era classificada de acordo com qual habilidade ela pertence, referente ao plano de curso, e qual ano aquele aluno poderia ter visto o conteúdo citado. Com as análises cabíveis diante das provas diagnósticas o que se conclui e uma coerência com os conteúdos que deveriam ser abordados em sala de aula de acordo a BNCC, contudo, vale ressaltar que nem sempre o professor aplica todos os conteúdos contemplados na prova devido a diversos fatores, como tempo de aula, preparação de materiais, recursos dentro da sala de aula, dentre outros. Também é importante frisar que essa prova muitas vezes não é avaliada dentro do núcleo escolar, o que pode gerar certo desinteresse da parte de alguns estudantes. Os alunos em tempos de pandemia tiveram uma grande defasagem na aprendizagem e na aplicação do que foi absorvido, pois esses sintomas são sentidos em sala de aula e mostrados pela prova diagnóstica, mesmo após um ano sem restrições sanitárias e aulas normais. A partir das análises realizadas pelos residentes, foi visto que as questões iniciais eram conteúdos previstos para o 8° ano e as demais questões tinham conteúdos dos 6° e 7° anos do fundamental. Houve menor índice de acerto nas questões que tinha como base conteúdos do 8 ° ano e um número alto ou intermediário das questões que tinha como base os 6° e 7° anos. Assim, é perceptível a falta de bagagem e conteúdo por parte dos alunos. A defasagem vai desde o raciocínio lógico até a escrita da língua para as resoluções das atividades propostas, devido também ao mau uso da “internet”, fazendo com que a participação do aluno seja mais passiva e preguiçosa. Porém é possível que haja a recuperação desses alunos com atividades que sejam atrativas e que os forcem ao raciocínio de forma natural e leve. |